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CULTURA

Conheça os artistas citados por Juliette no vídeo "Paraibando 1"

Após citar artistas da PB no BBB, Juliette divulga o estado em série de vídeos.

Publicado em 12/07/2021 às 14:14 | Atualizado em 12/07/2021 às 16:46


                                        
                                            Conheça os artistas citados por Juliette no vídeo "Paraibando 1"

				
					Conheça os artistas citados por Juliette no vídeo "Paraibando 1"

A paraibana Juliette Freire, campeã do Big Brother Brasil 21 (BBB 21) começou uma série nova nas redes sociais onde divulga artistas, lugares e curiosidades da Paraíba. No primeiro vídeo, publicado em 24 de junho, ela citou vários artistas da terra. 

Durante a sua participação na casa do BBB, Juliette chegou a cantar e também a falar sobre estes artistas e o JORNAL DA PARAÍBA resolveu mostrar um pouco mais sobre cada uma destas pessoas e bandas. 

https://www.instagram.com/tv/CQhbjJlH7A5/

O texto da poesia cantada por Juliette é de Juzé, a pesquisa e redação é de Candy Ferraz e Rodrigo Lins foi o diretor de arte. O vídeo foi editado por Romário Rodrigues e a produção e social media foram responsabilidades de Têca Falcão. A música é “Negócio Bom é de Dois”, de Flipo e a Feira.

Quem são os citados na série 'Paraibando' de Juliette

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Jackson do Pandeiro: Nascido José Gomes Filho, em Alagoa Grande, em 1919, O "Rei do Ritmo" foi um cantor, compositor e multi-instrumentista responsável por vários sucessos do forró e do samba. Seu nome artístico veio a partir de um apelido que ele mesmo se dava, Jack, inspirado em Jack Perry, mocinho de filmes de faroeste. Entre os clássicos de Jackson, estão "Sabastiana", de seu primeiro disco (1953), "O Canto da Ema",  "A Ordem é Samba" e "Chiclete com Banana". Diabético desde os anos 60, Jackson morreu aos 62 anos em julho de 1982, em Brasília, após complicações de embolia pulmonar e cerebral.

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Pinto do Acordeon: Francisco Ferreira Lima nasceu em 1948, na cidade de Conceição. Aficionado pelo instrumento que adotou no nome artístico, ele gravou seu primeiro álbum em 1976, tendo mais de 20 discos produzidos ao longo da carreira, com músicas gravadas por Elba Ramalho, Genival Lacerda, Dominguinhos e Fagner. Entre seus sucessos estão "Matuto Teimoso", "Paixão de Beata" e "Neném Mulher", esta última consagrada na voz de Elba como tema da novela Tieta. Além de cantor, compositor e instrumentista, também foi político, sendo eleito vereador de João Pessoa entre 1993 e 1997, pelo PDT. Pinto do Acordeon morreu em julho do ano passado, aos 72 anos, em decorrência de câncer de bexiga.

Zabé da Loca: Isabel Marques da Silva, a Zabé da Loca, nasceu em Buíque, Sertão pernambucano, em 1924. Ainda criança migrou para a Paraíba com a família e aprendeu a tocar pífano com o irmão. Teve uma vida sofrida e, por dificuldades financeiras, passou a morar em uma loca, uma espécie de caverna, em um sítio na cidade de Monteiro, onde viveu por 25 anos. Foi descoberta em 1997 e gravou o primeiro disco. Em 2003, após se mudar para um assentamento, aos 79 anos, gravou o segundo CD, com canções próprias como "Balão", "Araçá Cadê Mamãe" e "Fulô de Mamoeiro". Zabé morreu em 2017, aos 93 anos, vítima da saúde fragilizada em decorrência do Alzheimer.

Totonho: Carlos Antônio Bezerra da Silva (não confundir com o homônimo e também músico Totonho de Minas Gerais) nasceu em Monteiro, em 1964. Cantor, compositor e produtor, aos nove anos de idade fundou a primeira banda, com instrumentos de lata. Em 1982 se mudou para João Pessoa e fundou o Musiclube da Paraíba, uma cooperativa de compositores. Lançou seu primeiro disco, "Totonho e os Cabra", em 2001, mas se consagrou com "Sabotador de Satélite", de 2005. Entre seus sucessos estão canções como "Jaspion do Pandeiro", "Amassar a Lataria", "Eu Mandei Meu Amor Pro Espaço", "Vai Nevar", "Você Tá Doida Pra Me Dar" e "Coco Ostentação".

Escurinho: José Epifânio dos Santos Neto, nasceu em Serra Talhada, em Pernambuco, em 1962. Aos 11 anos, se mudou com a família para Catolé do Rocha, no Sertão paraibano, onde passou a maior parte da infância e adolescência e teve os primeiros contatos com a música, junto a Chico César. Na década de 1980, se mudou para João Pessoa e fez amizade com Pedro Osmar, participando de apresentações junto ao grupo Jaguaribe Carne. Na década de 1990, conheceu o guitarrista Alex Madureira e começou a trabalhar em um repertório com composições próprias. Lançou o primeiro disco, “Labacé”, em 1995 e a partir daí consolidou seu nome no circuito cultural nordestino. Intérprete performático, Escurinho traz em sua música uma poesia urbana de caráter social. 

Elba Ramalho: Elba nasceu em Conceição, em 1951. Cantora, compositora, multi-instrumentista e atriz, estreou em 1968, tocando bateria no conjunto feminino As Brasas. Transitando do palco musical para o teatral, participou de vários festivais e em 1979 lançou seu primeiro álbum, desde então se consolidando como uma das principais cantoras brasileiras em atividade. Vencedora de dois Grammy Latino, Elba é cantora de sucessos como "Ai Que Saudade D'Oce", "Bate Coração", "De Volta Pro Aconchego", "Olha Pro Céu", "A Ciranda da Rosa Vermelha", entre outros.

Zé Ramalho: Primo paterno de Elba Ramalho, Zé nasceu em Brejo do Cruz, em outubro de 1949. Cantor, compositor e músico, em 2008 foi eleito um dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira pela revista Rolling Stone. Foi criado pelo avô após a morte do pai quando tinha dois anos, e passou a maior parte da infância em Campina Grande. Se mudou para João Pessoa e chegou a cursar medicina na UFPB. Após estabelecido na capital, começou a compor, lançando seu primeiro disco em 1974. De lá pra cá, já lançou dezenas de trabalhos entre discos autorais, coletâneas e covers, e é responsável por sucessos como "Chão de Giz", "Sinônimos", "Avôhai", "Garoto de Aluguel", "Frevo Mulher", "Admirável Gado Novo", e "Vila do Sossego".

Flávio José: Flávio José nasceu em 1951 na cidade de Monteiro. Começou a cantar desde os cinco anos de idade e tem como principal instrumento musical o acordeon, que aprendeu a tocar aos sete. Influenciado por Luiz Gonzaga e Dominguinhos, lançou seu primeiro disco em 1977. Reverenciado como ícone do xote e do forró romântico, Flávio José é a voz responsável por clássicos como "Meu Cenário", "Espumas ao Vento", "Tareco e Mariola", "Seu Olhar Não Mente", "Me Diz, Amor" e "Caboclo Sonhador".

Sivuca: Severino Dias de Oliveira, o Sivuca, nasceu em Itabaiana em 1930. Começou a tocar quando tinha nove anos, após ganhar uma sanfona do avô no dia de São João. Multi-instrumentista, maestro, arranjador, compositor, orquestrador e cantor, lançou seu primeiro álbum em 1951 e até sua morte, em 2006, deixou um legado com dezenas de trabalhos entre trilhas sonoras, DVDs, álbuns e até mesmo produções internacionais em Paris, Lisboa e Nova York. Entre seus sucessos estão "João e Maria", "Adeus Maria Fulô" e "Feira de Mangaio", a última escrita em parceria com a esposa, Glorinha Gadelha.

Antônio Barros: Nascido em Queimadas, em 1930, quando o município ainda era distrito de Campina Grande, Antônio Barros começou a carreira musical com 19 anos, tocando pandeiro em uma rádio. Se mudou para Recife e lá conheceu Jackson do Pandeiro, de quem se tornou amigo. Na década de 1970, conheceu e se casou com Cecéu e desde então formaram uma parceria na música e no amor, compondo juntos mais de 700 músicas. Entre seus sucessos estão "Procurando Tu", "Por Debaixo dos Panos", "Homem com H", "Bate Coração", "Forró do Xenhenhém" e "É Proibido Cochilar".

Jessier Quirino: Jessier nasceu em Campina Grande, em 1954, e além de poeta e compositor, é também arquiteto, intérprete e colunista de rádio. Lançou seu primeiro livro em 1996 e desde então produziu várias outras obras, quase sempre acompanhadas de discos com poemas, causos e canções autorais em parceria como Dominguinhos, Xangai, Vital Farias, Santanna, e outros. Entre suas principais obras estão os livros "Paisagem de Interior", "Galos de Campina", e o canal "Papel de Bodega", que ele mantém no YouTube, com entrevistas, poesia e humor.

Aldair Playboy: Aldair Brito da Silva nasceu em João Pessoa em 1996. Antes de começar a compor, foi gesseiro, servente de pedreiro e auxiliar de lava-jato. Começou a carreira na banda Swing dos Playboys, de onde tirou o nome artístico após se lançar como artista solo. Em 2017, popularizou o bordão "sinalzinho da amizade" com a música "Vai Toma" e, no mesmo ano, lançou o primeiro e o segundo álbum. Se tornou nacionalmente conhecido no ano seguinte, com "Amor Falso", música que ficou entre as mais tocadas do Brasil, Paraguai e Portugal. A música ganhou versões por Wesley Safadão e Kevinho e, por causa do sucesso, passou a ter a carreira gerenciada pela produtora responsável por WS, Gabriel Diniz e Márcia Fellipe. Além das músicas citadas, também tem como destaque os singles "Pode Me Bloquear", com Marília Mendonça, e "Combate", com MC WM.

Bartô Galeno: Bartolomeu da Silva nasceu em Sousa, no Sertão paraibano, em 1950. Cantor e compositor voltado para o estilo romântico/brega, começou a gostar de música aos 10 anos de idade, quando se mudou para Mossoró (RN) na época do surgimento da jovem guarda. Começou a cantar em uma rádio e participou de vários programas de calouros. Se mudou para São Paulo, onde conheceu Roberto Carlos, Jerry Adriani e Zé Roberto e então começou a carreira como compositor. Entre seus sucessos estão "No Toca Fita do Meu Carro", "Só Lembranças", "Saudade de Rosa" e "Lembranças do Rei (Malena)".

Maurício Reis: João Maurício Costa nasceu em Santa Rita, em 1942. Também representante do brega, em 29 anos de carreira gravou 27 álbuns, entre LPs e CDs. Estreou em 1973, com o disco "Fim de Noivado", que contém um dos seus principais sucessos, "Verônica". Também tem na carreira músicas como "Lenço Manchado", "Mercedão Vermelho" e "Fim de Noivado". Maurício morreu em 2000, em um acidente de carro na cidade de Bonito, em Pernambuco.

Chico Salles: Francisco Salles de Araújo foi um cantor, compositor e cordelista brasileiro nascido em São Francisco, então distrito de Sousa, no Sertão paraibano, em 1951. Mudou-se para o Rio de Janeiro aos 18 anos e, influenciado por Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, começou a compor xotes, xaxados e baiões. No Sudeste, misturou suas referências nordestinas com artistas como Paulinho da Viola, Chico Buarque, Martinho da Vila e Mussum, que foi seu vizinho e um grande parceiro musical. Morreu aos 66 anos, em 2017, vítima de insuficiência respiratória. Em seu legado deixou músicas como "Coração Bandoleiro", "Forró na Gafieira", "Cana Caiana" e "Forró Manhoso".

Socorro Lira: Nascida em Brejo do Cruz em 1974, Maria do Socorro Pereira é uma cantora, produtora cultural, violonista, poeta, intérprete e compositora de MPB. Formada em psicologia social pela UFPB, começou a carreira artística como autodidata, chegando a estudar, posteriormente, violão clássico na UFCG. Lançou seu primeiro disco em 2001 e também já tem publicações literárias e cinematográficas. Entre suas obras de destaque estão as canções "Absorta", "Amor Cósmico", "Senhora Santana" e "São Jorge e a Lua". 

Sandra Belê: Nascida Elisandra Romeria da Silva em 1980, Sandra Belê resolveu homenagear sua cidade natal, Zabelê, no próprio nome artístico. Cantora, musicista, atriz e apresentadora de TV, começou a carreira aos 18 anos, em 1998, cantando na banda Millenium, formada por moradores de Zabelê. Diretora de arte graduada pela UFCG, lançou seu primeiro disco em 2004 e ao longo da carreira coleciona destaques como atriz da microssérie "A Pedra do Reino" e o recebimento do Troféu Gonzagão e do prêmio Mulher Forte Anaíde Beiriz. Atualmente trabalha na divulgação de seu disco mais recente, "Cantos de Cá", com composições de artistas paraibanos.

Chico César: Francisco César Gonçalves nasceu em janeiro de 1964, na cidade de Catolé do Rocha, no Sertão. Mudou-se para João Pessoa aos 16 anos e formou-se em jornalismo pela UFPB. Na época da faculdade, juntou-se a amigos que participavam da cena cultural do município e entrou para o grupo Jaguaribe Carne. Aos 21 anos, foi para São Paulo e passou a treinar violão. Após ser convidado para fazer uma turnê na Alemanha, em 2001, deixou o jornalismo para focar na música. O sucesso veio em 1996, com a música "Mama África", de seu disco de estreia, "Aos Vivos", lançado um ano antes. De lá para cá, lançou outros oito discos e sucessos como "Beradero", "Pedra de Responsa", "Onde Estará o Meu Amor" e "Deus Me Proteja", música que saiu em 2008 no disco "Francisco Forró Y Frevo", mas que voltou a ser destaque esse ano após ser cantada por Juliette no BBB.

Canhoto da Paraíba: Francisco Soares de Araújo, conhecido como Canhoto da Paraíba, nasceu em Princesa Isabel, no Sertão, em 1926. Seu nome artístico se deve ao fato de ser canhoto e tocar com o violão invertido, porém sem inverter as cordas, pois precisava compartilhar o instrumento com os irmãos, destros. Aprendeu a tocar sozinho e era conhecido por compor choros, divulgando o estilo por todo o país em parceria com Paulinho da Viola. Encerrou a carreira em 1998, após sofrer um AVC e ter um lado do corpo paralisado. Morreu dez anos depois, aos 82 anos, vítima de um infarto.

Cátia de França: Catarina Maria de França Carneiro nasceu em João Pessoa em 1947. Cantora e compositora, se inspira na literatura para compor, com referências a obras de Guimarães rosa, José Lins do Rêgo, Manoel de Barros e João Cabral de Melo Neto. Aprendeu a tocar piano, sanfona e violão ainda criança e ainda chegou a estudar flauta e percussão. Na década de 1960 participou de festivais de música popular e viajou à Europa com um grupo folclórico que fazia parte. Seu primeiro disco foi lançado em 1979 e é considerado um dos principais álbuns da carreira. Entre seus sucessos estão "Ensacado", "Coito das Araras", "Menina Passarinho" e "Ponta dos Seixas".

Abdias do Acordeon: José Abdias de Farias, conhecido como Abdias do Acordeon ou Abdias dos Oito Baixos, nasceu em Taperoá, em 1932. Oriundo de uma família tradicional de tocadores de 8 baixos, ele aprendeu a tocar o instrumento ainda criança. Saiu de casa aos 12 anos, para fugir da seca e da fome e foi morar na casa de uma senhora, em Palmeira dos Índios (AL), que percebeu o talento da criança e o levou para se apresentar em programas de rádio. Em 1960, lançou seu primeiro disco e até a sua morte, em 1991, deixou dezenas de trabalhos gravados. Tem em sua discografia músicas como "O Arrastado do Chinelo", "Capim da Lagoa", "Aquela Mulher" e "Cabo da Vassoura".

Vital Farias: Também nascido em Taperoá, em 1943, Vital Farias era o caçula de uma família de 14 irmãos. Mudou-se para João Pessoa aos 18 anos e juntou-se ao serviço militar. Quando deixou o Exército, estudou violão no Lyceu Paraibano e passou a dar aulas no Conservatório de Música de João Pessoa. Em 1975, mudou-se para o Rio de Janeiro e participou de eventos artísticos, como a peça "Gota D'água", de Chico Buarque. Gravou seu primeiro disco em 1978 e em 1981 formou-se na Faculdade de Música (RJ). Seu maior sucesso é a canção "Ai Que Saudade D'Ocê", conhecida na voz de Elba Ramalho. 

Geraldo Vandré: Nascido Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, em João Pessoa, em 1935, Geraldo Vandré é um cantor, compositor, poeta e advogado. Seu nome artístico é uma homenagem ao próprio pai, cujo sobrenome é Vandregíselo. Se mudou para o Rio de Janeiro em 1951 e começou a compor quando conheceu Carlos Lyra, em 1964. Seu primeiro sucesso veio em 1966, com a música "Disparada", parceria com Théo de Barros e interpretada por Jair Rodrigues. Em 1688, compôs sua obra prima, a música "Pra não Dizer que não Falei das Flores", que se tornou um hino de resistência do movimento estudantil que fazia oposição à ditadura militar. Ela chegou a ser censurada pelos militares, que acreditaram que o refrão era uma chamada à luta armada, o que levou a sua perseguição política, sendo obrigado a exilar-se. Passou várias décadas afastado dos palcos e retornou à mídia e à carreira a partir de 2010, tendo feito uma apresentação histórica junto com a Orquestra Sinfônica da Paraíba, em 2018, cantando seu maior sucesso após 50 anos de silêncio.

Fuba: Músico, cantor, compositor, poeta, escritor, publicitário, político e produtor cultural. Este é o perfil de Flávio Eduardo Maroja Ribeiro, mais conhecido como Mestre Fuba, que nasceu em João Pessoa em 1956. Neto de avós músicos, a influência cultural veio da própria família, começando a carreira já nos anos de 1960, em Campina Grande, ao lado de irmãos e primos. Voltou para João Pessoa em 1974 e tentou fazer vários cursos de engenharia, no Rio de Janeiro. Se formou em engenharia civil, mas nunca exerceu a profissão, se dedicando sempre a compor e cantar. Fundou na capital paraibana o bloco Muriçocas do Miramar, um dos principais do Carnaval pessoense. É dele o "Hino das Muriçocas", um de seus principais trabalhos, e também a música "Porta do Sol", homenagem a João Pessoa, e ainda "Baque da Era", em parceria com Lenine e Zeh Rocha. Foi vereador da capital paraibana pelo PT.

banda-fôrra: Formada em 2014 em João Pessoa, a banda-fôrra é uma das principais bandas de indie rock, MPB e pop-rock alternativo da nova geração de artistas brasileiros do estilo. Lançou o primeiro disco em 2015, a banda tem como referências artistas como Tame Impala, Mac DeMarco, Clube da Esquina, Caetano Veloso, Chico César, Totonho e vários outros. Em 2018 a banda lançou o segundo álbum, "Trilha", seguido de um registro em vídeo dos dois discos, gravado em um show realizado na Casa da Pólvora, em João Pessoa. Atualmente a banda trabalha no terceiro disco. Tem como destaque as músicas "Saideira (Tchurutchuru)", "Abril", "Apego", "Máscara" e "Trilha Sonora".

Cabruêra: A Cabruêra surgiu em Campina Grande em 1998. O grupo tem como principal característica a mistura de elementos do cancioneiro popular nordestino com diversas tendências musicais, do manguebeat ao rock psicodélico com elementos do funk, ska e samba. Lançou o primeiro disco em 2000 e teve como destaque a música "Forró Esferográfico", pela peculiar forma como o vocalista Arthur Pessoa tocava o violão, com uma caneta esferográfica. O grupo já passou por importantes festivais na Europa, incluindo o Montreux Jazz Festival, na Suíça e o Roskilde, na Dinamarca. Entre os sucessos da Cabruêra estão "Passarada", "Doce de Côco", "Pisa Morena", "Loa de Chegança", "Jurema" e "Zabé Sabe".

Os Gonzagas: A banda Os Gonzagas foi formada em João Pessoa em 2007, a partir de uma reunião de irmãos, primos e amigos que tinham em comum a paixão pelo forró. O grupo se oficializou em 2012 e, três anos depois, foi semifinalista do reality show Superstar, da Rede Globo, ganhando projeção nacional. A versão da música "Vem Morena" feita pela banda entrou na trilha sonora da novela Êta Mundo Bom, em 2016. No ano seguinte, o vocalista Felipe Alcântara deixou a banda, que se reformulou e passou a contar com um trio de vocalistas, com Kamila Justino, Zé Neto e Yuri Gonzaga. Entre os sucessos da banda estão as músicas "Deixa o Vento Levar", "Passarinho", "Minha Origem", e "Forró em campina".

Cecéu: Mary Maciel Ribeiro nasceu em Campina Grande, em 1950. Filha única, vivia na casa dos pais quando conheceu Antônio Barros, na década de 1970. Ele a convidou para morar no Rio de Janeiro e ela topou, iniciando-se uma parceria no amor e na música. Junto ao marido, compôs centenas de sucessos gravados por artistas como Marinês, Dominguinhos, Ney Matogrosso, Luiz Gonzaga e Elba Ramalho. É dela canções como "Bate Coração", "Por Debaixo dos Panos", "Forró Nº 1" e "Menino de Colo".

Seu Pereira: Nome artístico de Jonathas Pereira Falcão, Seu Pereira nasceu em João Pessoa, em 1977. Cantor, compositor, músico, poeta e designer gráfico, é mais conhecido pela banda Seu Pereira e Coletivo 401, do cenário alternativo da capital, e pela versão latina do grupo, chamada Seu Pereira e Musa Caliente. Compositor desde os 14 anos, tem como principais referências artistas do funk, rock, samba e coco. Além da sua própria banda, também integra grupos como Chico Correa & Eletronic Band e Parahyba Samba Trio. Entre suas principais músicas estão "Eu Não Sou Boa Influência Pra Você", "Rabissaca", "Moçambique", "Bicho Solto", "Love in Gotham City", e "Tomara Que Suba". 

Ariano Suassuna: Nascido em João Pessoa (então Parahyba do Norte) em 1927, Ariano foi um dramaturgo, romancista, ensaísta, poeta, professor e advogado, idealizador do Movimento Armorial e autor das obras "Auto da Compadecida" e "O Romance d'A Pedra do Reino". Grande defensor da cultura nordestina, Ariano era filho de João Suassuna, então governador da Paraíba. Com um ano, seu pai deixou o governo e a família se mudou para Sousa, no Sertão. Na Revolução de 1930, João Suassuna foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família de ariano se mudou para Taperoá, onde ele começou a se envolver com o meio artístico. A partir de 1942 passou a viver no Recife, em Pernambuco. Ariano morreu em 2014, vítima de parada cardíaca, aos 87 anos.

Herbert Vianna: Herbert Lemos de Souza Vianna nasceu em João Pessoa, em 1961. Por causa da vida militar do seu pai, que era brigadeiro da Aeronáutica, se mudou para Brasília ainda criança. Lá conheceu Bi Ribeiro e, juntos, se mudaram para o Rio de Janeiro, fundando a banda Paralamas do Sucesso, em 1982. Herbert também tem uma carreira solo e compôs músicas para artistas como Cidade Negra, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Kid Abelha, RPM, entre outros. Entre seus sucessos estão "Lanterna dos Afogados", "Alagados", "Vital e Sua Moto", "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim", "Aonde Quer Que eu Vá", e "Meu Erro".

Renata Arruda: Renata Souto Maior Arruda nasceu em João Pessoa em 1967 e é uma cantora, compositora e poetisa. Começou a cantar na década de 1980, quando entrou para o Coral Universitário da Paraíba. Se mudou para Brasília em 1986 e em 1990 ganhou um prêmio de cantora revelação na capital federal. Amiga de Cássia Eller, Renata Arruda se mudou para o Rio de Janeiro e lançou em 1993 seu disco de estreia. Teve músicas escolhidas para trilhas sonoras de novelas da TV Globo e da TV Cultura e também teve composições gravadas por Xuxa, Sandra de Sá, Ney Matogrosso e Zé Ricardo. Entre seus sucessos estão "Quero Você", "Porta do Sol", de Mestre Fuba, "Templo", de Chico César".

Lucy Alves: Lucyane Pereira Alves nasceu em João Pessoa em 1986. Começou a vida artística aos quatro anos de idade, quando entrou para o projeto Formiguinhas e, em seguida, como violinista na Orquestra Infantil da Paraíba. Graduou-se em música pela UFPB e desde 2002 integrou o grupo Clã Brasil, formado pelos pais dela, três irmãs, dois irmãos e filhos de um amigo do pai de Lucy. Em carreira solo, participou do reality show The Voice Brasil, da Rede Globo, em 2013, ficando em segundo lugar. Além de cantora, compositora, multi-instrumentista e intérprete, Lucy também é atriz, tendo participado de novelas como Velho Chico, Tempo de Amar e Amor de Mãe, todas da Rede Globo. Em 2016, ganhou um Grammy Latino com o Clã Brasil e ainda vários outros troféus de atriz pelo seu papel em Velho Chico.

Roberta Miranda: Maria Albuquerque Miranda nasceu em João Pessoa em 1958. Cantora, compositora, multi-instrumentista, escultora e pintora, é consagrada pelos fãs como a Rainha Sertaneja.  Apesar de nascer na Paraíba, ela é radicada em São Paulo, onde foi morar com a família desde os oito anos. Contrariando a família, decidiu ser cantora aos 16 anos, após terminar o ensino médio, estudando violão escondida fingindo que estava indo para o curso pré-vestibular. Aos 18 anos, foi morar sozinha e cantou em bares e casas noturnas por 14 anos, até alcançar a fama. Primeira cantora da MPB a vender mais de um milhão e meio de discos no lançamento do primeiro álbum, Roberta Miranda é a quarta cantora brasileira que mais vendeu na história. É de Roberta Miranda sucessos como "A Majestade, O Sabiá", "Vá Com Deus", "Pimenta Malagueta" e "O Sol da Minha Vida".

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Diogo Almeida

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