CONVERSA POLÍTICA
Consórcio Nordeste apresenta proposta para compra de 39,6 milhões de doses da vacinas Sputnik
Publicado em 11/03/2021 às 22:39 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:09
Por ANGÉLICA NUNES e LAERTE CERQUEIRA
O governador da Paraíba, João Azêvedo, anunciou nesta quinta-feira (11) que o Consórcio Nordeste assinará contrato com o governo da Rússia para comprar 39,6 milhões de doses da vacina Sputnik V, que devem ser incluídas no Plano Nacional de Imunização (PNI). A proposta foi apresentada ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em uma videoconferência, com a participação de todos os governadores do Nordeste e deve ser formalizada nesta sexta-feira (12).
De acordo com João Azevêdo, a negociação com o Fundo Soberano Russo começou ainda no ano passado e teve como principal articulador o governador da Bahia, Rui Costa. Ele explica também que a compra e a entrega dos imunizantes tornam-se possível depois da aprovação e sanção da Lei nº534, de 2021, que autoriza a compra de vacinas por pessoas jurídicas de direito privado.
“Estamos numa luta para salvar vidas. O Brasil precisa, mais do que nunca, da nossa união de forças pela vacina para que possamos vencer a pandemia”, ressaltou o governador João Azevêdo.
Na reunião virtual, o ministro ainda apresentou uma estimativa de distribuição de doses aos estados para março. A previsão é de que sejam destinadas entre 22 milhões e 38 milhões de imunizantes contra a Covid-19 até o final do mês.
Sputnik
A vacina Sputnick, que é representada no Brasil pela União Química, já está sendo aplicado em outros países, mas ainda não obteve a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A compra será possível depois da própria Anvisa aprovar resolução que regulamenta a autorização excepcional e temporária para a importação por estados, municípios e o Distrito Federal de medicamentos e vacinas contra a Covid-19 que ainda não possuam registro sanitário no Brasil, mas já estejam autorizadas em outros países.
A decisão da Anvisa vem depois de o Governo Federal ter sancionado nessa quarta-feira três projetos que ampliam a capacidade de compra das vacinas contra a Covid-19 no País. Um dos projetos estabelece que a União, estados, o DF e municípios assumirão os riscos referentes a eventos adversos pós-vacinação, condição exigida por laboratórios internacionais.
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