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VIDA URBANA

Treze morrem em confronto na PB

Confrontos armados com policiais, resultaram em treze mortes no estado no primeiro semestre; os números são da Seds.

Publicado em 07/09/2012 às 6:00


No primeiro semestre deste ano, 13 pessoas morreram em decorrência de confronto armado com a polícia na Paraíba. De acordo com o assessor de Ações Estratégicas da Secretaria Estadual de Segurança e Defesa Social (Seds), delegado Isaías Gualberto, as mortes ocorreram principalmente em embates armados relacionados a assalto a bancos e resistência à prisão.

Os números oficiais são referentes aos casos envolvendo as Polícias Militar e Civil.

Para o delegado, o número não chega a ser assustador, já que não ultrapassa a média registrada em anos anteriores. “A polícia da Paraíba é uma das que menos mata em confronto no país.

Em todos estes 13 casos foram instaurados inquéritos que investigam as circunstâncias destas mortes. O caso é investigado e o processo encaminhado para o Judiciário,” garantiu Isaías Gualberto.

Já o comandante da Polícia Militar, coronel Euller Chaves, comparou as mortes ocorridas na Paraíba com as estatísticas de São Paulo, onde 400 pessoas foram executadas em confronto com a polícia. Em relação à morte de policiais em confronto, o comandante informou que este ano nenhum policial foi assassinado.

“No Ceará, já foram assassinados 11 PMs este ano e aqui na Paraíba estamos zerados. Nesse aspecto há uma certa tranquilidade aqui no Estado, tanto referente à morte de criminosos, como de policiais. Nosso nível de letalidade é um dos menores do país”, destacou o coronel Euller. De acordo com o coronel Euller, os policiais são orientados a reagir à ação criminosa apenas na iminência de risco de morte para ele ou para terceiros.

Segundo o major Gilberto da Silva, oficial de Relações Públicas da PM, a lei determina que os policiais devem reagir de acordo com o grau de ameaça. “A lei faculta que o policial tem o direito de fazer o uso de força necessária para neutralização da ameaça”, frisou o major Gilberto. Entre as mortes ocorridas neste semestre, um homem suspeito de praticar assaltos foi executado durante confronto com a polícia na cidade de Boqueirão, no Cariri paraibano. Leandro Diego Lopes Bezerra, conhecido por ‘Leo da Ramadinha’, de 25 anos, foi atingido por tiros e chegou a ser socorrido para o Hospital de Trauma em Campina Grande, mas não resistiu e faleceu ao receber os primeiros atendimentos.

Perguntas

Para Jerônimo Bisneto

Comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE)

JP: Em quais casos o BOPE é acionado?
Nós somos acionados em ocorrência de maiores complexidade e para dar apoio aos batalhões nas ocorrências de alto risco. De acordo com a complexidade, encaminhamos o policiamento adequado, seja o Gate, Choque ou Canil. Nós somos referência para o BOPE de São Paulo e Rio de Janeiro, que realizam treinamento aqui no Estado. Desde 1996 nós não perdemos nenhum refém. Somos 100% na preservação da vida.

JP: Qual a base de treinamento?
Além do treinamento operacional básico para entrar em cada companhia, nós enfatizamos a negociação e gerenciamento de crise. É um treinamento específico com valorização da vida, conhecimentos em direitos humanos, dando segurança ao policial, à vítima e também tentando preservar a vida do causador da crise. Nosso objetivo é ter ele preso, porém, ileso. O BOPE conta com aproximadamente 300 policiais.

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Jornal da Paraíba

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