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PLENO PODER

Progressistas 'namoram' com Azevêdo, mas oposição ainda não teve coragem de pedir 'divórcio'

Aguinaldo participou de evento com João Azevêdo hoje, enquanto oposição se reuniu sem presença do Progressistas

Publicado em 21/06/2021 às 19:06 | Atualizado em 30/08/2021 às 19:45

No dia 12 de junho, dia dos namorados, um amigo fez uma referência da data a uma situação peculiar na política paraibana. Para ele o 'namoro' do ano no Estado, na política, é a aproximação do Progressistas, do deputado Aguinaldo e da senadora Daniella Ribeiro, com o governador João Azevêdo (Cidadania).

Aguinaldo busca espaço para disputar o Senado Federal em 2022 e, na avaliação de muitos, estaria bem perto de consolidar o seu projeto na chapa encabeçada por Azevêdo.

O 'namoro' entre os dois grupos abriria espaço para um 'divórcio' entre os Ribeiros e a oposição, liderada hoje na Paraíba pelo ex-prefeito Romero Rodrigues (PSD) e pelo Clã Cunha Lima.

A aliança entre Ribeiros e oposicionistas ainda resiste em Campina Grande, onde Lucas é vice-prefeito de Bruno Cunha Lima.

Hoje, ao analisar as fotos de dois eventos políticos ocorridos no Estado, lembrei das observações feitas por meu amigo naquele dia.

Em uma das fotografias Aguinaldo aparece ao lado do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas), e do governador João Azevêdo.

Na outra, lideranças de oposição estão reunidas para discutir uma possível candidatura ao Palácio da Redenção. Detalhe: sem a participação do Progressistas.

As fotos e os últimos movimentos mostram que o Progressistas está cada vez mais alinhado com a gestão estadual, mas os oposicionistas ainda não tiveram coragem de pedir o divórcio.

Muito em função do prestígio e do trânsito de Aguinaldo e Daniella em Brasília - ou ainda da expectativa de uma mudança de rota e de uma aliança com a oposição.

O avanço das definições, contudo, deverá ser inexorável. Se o 'namoro' for transformado em 'união estável', pelo menos,  o caminho para o 'divórcio' é inevitável.

Imagem ilustrativa da imagem Progressistas 'namoram' com Azevêdo, mas oposição ainda não teve coragem de pedir 'divórcio'

João Paulo Medeiros

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