COTIDIANO
Ministro da Educação (logo ele!) não pode errar no verbo haver!
Publicado em 23/02/2017 às 12:04 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:46
Sim! Eu sei que ninguém é obrigado a seguir a norma culta quando fala!
Claro que eu sei!
Viva os falares do povo! - dirão, com razão, muitos estudiosos da língua.
Mesmo no texto escrito, a necessidade da adoção de um tom coloquial (agora mesmo, no online!) pode justificar coisas que não fazemos quando seguimos rigorosamente o que mandam as regras do melhor português.
Sei de tudo isso!
Mas, vamos combinar!, que é triste ver o ministro da Educação (logo ele!) cometer um erro imperdoável, crasso (como registrou a Veja), lá isso é!
É tão triste que virou notícia!
"Haverão mudanças", disse o ministro Mendonça Filho sobre o Enem.
Senti vergonha alheia!
O ministro da Educação não aprendeu a usar o verbo haver!
Não conhece aquela "regrinha" básica que a gente aprende cedo na escola!
Quando se trata de tempo, o verbo haver é impessoal, Sr. Ministro!
Pergunte ao presidente Temer, que ele sabe!
Estou sendo preconceituoso? O que diria Marcos Bagno, que sabe tudo de Linguística e é de uma corrente que questiona uma série de rigores que aprendemos na escola?
Acho que não! Estou apenas torcendo para que o ministro da Educação, por ser da Educação, trate bem a língua!
Mendonça Filho à frente da Educação, mostrando que não sabe ao menos conjugar o verbo haver, é apenas um dos tantos retratos das escolhas ministeriais regidas preferencialmente pelas questões políticas.
No Facebook, vi alguém defender o ministro com um desafio.
Algo mais ou menos assim:
Quem nunca errou na conjugação do verbo haver, que atire a primeira pedra!
Pois é! E ainda tentam justificar o injustificável!
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