COTIDIANO
Lembranças de John Lennon
Publicado em 08/12/2017 às 8:53 | Atualizado em 31/08/2021 às 7:44
Nesta sexta-feira (08), faz 37 anos que John Lennon foi assassinado em Nova York.
Se estivesse vivo, teria feito 77 anos em outubro de 2017.
A lembrança de Lennon em seu melhor disco:
Em 1970, “John Lennon/Plastic Ono Band” surge como um dos grandes discos do rock. A crueza das melodias, a concisão das letras, os arranjos mínimos, o grito primal transportado do divã de Arthur Janov para o estúdio, os temas cruciais que afligiam o artista e sua geração.
Após a dissolução dos Beatles, ninguém (nem o George Harrison de “All Things Must Pass”, nem o Paul McCartney de “Band on the Run”, muito menos Ringo Starr) fez nada parecido.
E ainda havia “God”, em cuja letra negava tudo e todos. A religião, os mitos, os heróis, os ídolos. Elvis, Dylan, Beatles – ninguém é poupado.
Na parte final da canção, John pronuncia a frase que se tornaria emblemática para uma geração: o sonho acabou.
As ideias generosas que marcaram a década de 1960 não seriam postas em prática num mundo pragmático e desigual.
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