COTIDIANO
Constituição faz 30 anos. O "livrinho" merece respeito!
Publicado em 05/10/2018 às 10:14 | Atualizado em 30/08/2021 às 23:37
Cinco de outubro de 1988. 30 anos atrás.
Era uma quarta-feira.
Nos bastidores da TV Cabo Branco, corríamos na edição do jornal da noite, mas também parávamos de olho em Brasília: a História mandava testemunhar a promulgação da nova Constituição brasileira.
A rigor, naquele momento, começava uma nova etapa da nossa democracia. Com erros e acertos, com defeitos e qualidades - era o que tínhamos. E era preciso comemorar.
Cinco de outubro de 2018.
Comemoramos os 30 anos da promulgação da Constituição a dois dias da eleição presidencial.
É uma coincidência oportuna.
Estamos no mais longo período de estabilidade da democracia brasileira. Mas há ameaças a essa estabilidade.
O "livrinho", exibido na foto pelo Dr. Ulysses Guimarães, não raramente tem sido rasgado nesse Brasil que domingo vai às urnas.
A Constituição é extensa. Já recebeu dezenas de emendas. Precisamos de outra?
Bolsonaro propõe uma nova, escrita por notáveis.
Haddad defende que seja criado o ambiente para a realização de uma outra Assembleia Nacional Constituinte.
Será que um novo texto constitucional é imprescindível para tirar o Brasil do atual impasse?
O "livrinho" merece respeito. É o que temos.
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