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VIDA URBANA

Delegado faz nova perícia e descarta pedir embargo de obras em restaurante

Responsável pelo inquérito que investiga a morte do empresário Júlio César dos Santos, proprietário do restaurante Tererê, considera acidente uma fatalidade e quer arquivamento de caso.

Publicado em 28/11/2009 às 20:00

Karoline Zilah

O delegado Manoel Idalino, da 10ª Delegacia Distrital, localizada em Tambaú, visitou neste sábado (28) as obras de reforma e ampliação do restaurante Tererê, em Cabo Branco, onde o empresário Júlio César dos Santos, de 54 anos, morreu na última quinta-feira (26).

Acompanhado por uma equipe do Instituto de Perícia Científica (IPC), ele quis saber se há irregularidades na construção que poderiam ter ocasionado o acidente com o proprietário do estabelecimento.

Em conversa com o Paraíba1, o delegado revelou ter encontrado tudo “dentro da normalidade”. Manoel havia levantado a hipótese de pedir o embargo das obras caso constatasse riscos de acidentes aos trabalhadores. Hoje ele conferiu a construção da laje de onde o empresário caiu, no 2º andar.

A partir das considerações feitas pelos profissionais da perícia, o delegado acredita que o inquérito será arquivado por não haver um “culpado” pela morte, a qual ele considerou uma fatalidade.

Assim como fazia diariamente, Júlio César inspecionava a reforma quando atravessou sobre uma passarela que cedeu, ocasionando sua queda para o primeiro andar. Ele bateu a cabeça em um trilho de ferro, tendo traumatismo craniano, e ainda sofreu o impacto da tábua de 60 quilos que acabou deslizando e atingindo seu corpo.

Responsáveis por fiscalizar a segurança de operários, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho informaram que iriam entrar no caso para apurar se as regras estavam sendo cumpridas.

No entanto, Manoel Idalino adiantou que todas as normas estão sendo obedecidas e que, mesmo com o luto, a obra foi retomada. “Até porque existem pessoas empregadas que dependem desse serviço para sustentar a família”, explicou o delegado.

Primeira interdição

A construção chegou a ser interditada no mês de setembro pelo Ministério do Trabalho e Emprego por irregularidades nos andaimes e porque os funcionários não estariam usando equipamentos de segurança, como os capacetes.

“Eles reclamavam que os chapéus incomodavam, mas, quando o restaurante foi notificado, o proprietário determinou a obrigatoriedade do uso dos aparelhos. Ou os funcionários adotavam este sistema, ou não trabalhariam mais na obra”, explicou Manoel Idalino. Adotadas estas medidas, a reforma foi legalizada e reiniciada.

Depoimentos

O delegado aguarda o laudo do IPC para o inquérito em um prazo de 30 dias. Ele acredita que irá apresentar os resultados, mas que o caso será arquivado pela Justiça. Na próxima semana, por uma questão de formalidade, serão ouvidas testemunhas, inclusive o engenheiro responsável pelo empreendimento.

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Jornal da Paraíba

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