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VIDA URBANA

Onda de violência esvazia praças em João Pessoa

 Ausência da Polícia Militar e Guarda Municipal afasta a população do espaço público e da prática de atividades físicas ao ar livre

Publicado em 14/06/2015 às 8:00 | Atualizado em 08/02/2024 às 11:57

A prática de atividades físicas ao ar livre é uma opção saudável e barata para quem busca uma melhor qualidade de vida. Mas em João Pessoa esse hábito vem sendo ameaçado pela insegurança nas praças públicas. A inscrição ‘OKD’ (facção criminosa) nos bancos e pistas de skate assusta. Para não se tornar mais uma vítima da violência urbana, muitas pessoas têm abandonado os exercícios nas praças; outras mudaram o horário das atividades. A ausência da Polícia Militar e da Guarda Municipal incomoda e afasta a população do espaço público.

A cabeleireira Salete Souto mora no bairro da Torre e pratica atividade física na praça São Gonçalo. Ela reclama da falta de policiamento e diz que já ouviu muitos relatos de assaltos na área. “Aqui é perigoso. A gente não vê rondas. Muitas pessoas já deixaram de frequentar a praça com medo da violência. Eu ainda me atrevo a vir, mas não sei até quando”, declara. Salete frequenta a praça no início da manhã, entre 6h e 8h.

Quem também reclama da insegurança na praça São Gonçalo é a dona de casa Luzinete Pereira, que pratica atividade física no local. Segundo ela, a praça já foi bem mais movimentada, mas nos últimos oito meses ela tem observado um esvaziamento do local. “Muitas pessoas desistiram de vir para cá. Tem muito assalto nessa área”, explicou Luzinete.

Como medida de prevenção, a bibliotecária Maria das Neves Silva não leva o celular quando vai para a praça fazer a caminhada diária. “Não vou arriscar perder o aparelho para o bandido. Acho que deveria ter policiamento nessa área. A coisa mais difícil que tem é a gente ver uma viatura da polícia passando por aqui”, reclamou Maria. A irmã dela, Valdete Pereira, também frequenta a praça e tem opinião semelhante.

O medo também tomou conta da praça Alcides Carneiro, no bairro de Manaíra, onde a quantidade de pessoas que fazia atividade física também diminuiu nos últimos meses, conforme relatos de moradores da área. Mas alguns persistem. É o caso do engenheiro civil Paulo Moura, que todos os dias vai à praça fazer exercícios e caminhada. Mas para continuar com o hábito saudável, ele achou conveniente mudar o horário das atividades. “O ideal seria vir às 5h, quando, inclusive, eu já estou acordado, mas não me arrisco. Prefiro vir mais tarde, depois das 7h, quando a área está mais movimentada”, declarou.

Ainda em Manaíra, na praça Sílvio Porto, a reportagem também encontrou pessoas assustadas com a insegurança. A comerciante Risoneide Pereira disse que já foi seguida na praça, mas conseguiu escapar do que ela acreditava ser um assalto. “Aqui é bem perigoso. Até quem mora nos prédios na frente da praça preferem fazer atividades físicas em outros locais. O que mais tem aqui é assalto”, relatou.

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Jornal da Paraíba

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