Damião foi convidado, oficialmente, para se filiar ao PT com a promessa de Lígia ser a 1º suplente de Ricardo

A vinda do dirigente nacional do PT, Márcio Macêdo, na última quinta-feira (19), para várias reuniões na Paraíba, foi para amarrar umas pontas com quem já decidiu o que quer e onde estará nas eleições de outubro e com aqueles que ajustam a bússola política. Entre eles, Damião Feliciano e a mulher, Lígia Feliciano, vice-governadora, ambos do PDT.

Damião afirmou ao Conversa Política, no meio da semana, que não saíra do PDT para concorrer a reeleição de deputado federal, mas foi convidado, oficialmente, a se filiar ao PT.

Lá, teria mais chances e seria mais competitivo, engrossando ou entrando na "calda" de nomes que estarão na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados, como Luiz Couto, Estela Bezerra e Frei Anastácio. Na eleição passada, Damião teve quase 101 mil votos.

O Conversa Política apurou que Damião até ficou tentado em ir para o PT, mas a proposta para a mulher dele o deixou com o "pé atrás".

É que Lígia, que ensaiou ser pré-candidata ao governo, é cogitada, mesmo, é para ser a 1º suplente de senador. Nesse caso, do pré-candidato Ricardo Coutinho (PT).

A chapa será encabeçada por Veneziano Vital (MDB), que lança pré-candidatura na próxima segunda-feira (21). Pelo menos foi que havia sido definido até ontem, sexta-feira (18).

A questão é que, segundo interlocutores, Damião não quer arriscar colocar a mulher na suplência de um pré-candidato que, a preço de hoje está inelegível, e, no futuro, pode continuar. Ricardo ainda tenta derrubar a decisão nas cortes em Brasília.

Um risco que o médico não quer correr com a mulher. Não está disposto a pagar para ver. A composição pode até acontecer, desde que até a data limite para a mudança, a situação do ex-governador esteja mais clara. O que não parece que vai acontecer.

Com o PT tentando formar um grupo amplo, Damião segue sendo cortejado. Até quando, ninguém sabe.