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VIDA URBANA

ONGs cobram melhorias para os animais em CG

Direitos e defesa dos animais foi tema de debate na Câmara Municipal de Campina Grande, nesta terça-feira (27).

Publicado em 28/03/2012 às 6:30


A situação dos animais que vivem nas ruas foi debatida na manhã de ontem na Câmara de Vereadores de Campina Grande. Os vereadores receberam os membros do Fórum Municipal de Proteção e Defesa dos Animais, os diretores da Adota Campina, além da Associação dos Amigos dos Animais Abandonados (A4), que cobraram celeridade na votação de projetos que podem melhorar as condições de vida dos bichos, mas que estão estacionados há meses.

Segundo o diretor executivo do Fórum Municipal, Rodrigo Freire Costa, o compromisso dos vereadores foi colocar na pauta de votação na sessão de hoje um projeto que vai realizar um registro geral dos animais e de veículos de tração animal, além de estimular a profissionalização dos carroceiros para que esse tipo de trabalho possa deixar de ser executado nos próximos anos.

“Em 2005, nós fizemos um levantamento e havia cerca de 400 carroceiros. Hoje, esse número chega a 700. Então, nós estamos cobrando para que esses carroceiros sejam inseridos no mercado de trabalho para que possamos acabar com o chicote em Campina Grande”, disse o diretor.

Os membros das Organizações Não Governamentais (ONGs) também tiveram uma resposta positiva acerca da criação de um hospital municipal veterinário que servirá para dar um suporte aos animais errantes. “Esse empreendimento iria ajudar muito na solução dos problemas com os bichos que vivem nas ruas, já que o Centro de Zoonoses não tem oferecido o melhor tipo de tratamento. Tem se tornado cada vez mais comum os animais serem maltratados lá. O local até parece mais um depósito animal do que um local para abrigo e tratamento”, acrescentou Rodrigo.

Já Fernando Grosso, diretor do Centro, garantiu que o que tem sido possível fazer para diminuir o número de animais nas ruas, e dar condições para que eles possam esperar serem adotados, a instituição tem feito. Atualmente com cerca de 150 bichos, sendo 30 equinos e 120 divididos entre cães e gatos, segundo Fernando, o local de tratamento dos animais errantes tem cumprido com sua função.

“Nós realizamos uma reforma recentemente, como também conseguimos medicamentos próprios para o tratamento dos animais, e só em fevereiro nós tivemos 29 bichos adotados. O que os membros das ONGs precisam entender, é que a castração, por exemplo, só pode ser feita nos animais que recolhemos na rua e não no de qualquer pessoa que venha até aqui”, disse.

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Jornal da Paraíba

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