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Massagista do Campinense e uma testemunha são ouvidos pela Polícia em caso de suposta injúria racial
Delegada Rosana Siqueira confirmou que agora o inquérito já está quase encerrado e que nos próximos dias deve ser enviado ao Ministério Público.
Publicado em 14/06/2022 às 17:50
O inquérito que apura uma suposta injúria racial por parte de um torcedor do Botafogo-PB na partida do clube contra o Campinense, pela final do Campeonato Paraibano, está bem perto de ser encerrado. É o que garante a delegada Rosana Siqueira, que disse nesta terça-feira que ouviu uma vítima. Trata-se de Cleitinho, massagista do clube.
A delegada, que substitui o delegado Marcelo Falcone, titular da Delegacia Especializada de Crimes Homofóbicos, Raciais e de Intolerância Religiosa de João Pessoa, que está de férias, disse ainda que também ouviu uma testemunha sobre o caso. Desse modo, o inquérito está bem perto de se encerrar.
"A novidade é que a vítima foi ouvida. Eu já recebi (o depoimento). E uma testemunha também foi ouvida. Agora o inquérito está praticamente encerrado", disse a delegada.
Após ser encerrado, o inquérito vai ser encaminhado para o Ministério Público, que vai avaliar se oferece ou não denúncia sobre o caso, que aconteceu no dia 14 de maio, na final do estadual deste ano entre Campinense e Botafogo-PB.
A partida teve apenas a presença da torcida do Belo, mandante do jogo, que foi no Estádio Almeidão. Após a partida, viralizou um vídeo em que mostra um torcedor do clube pessoense supostamente proferindo a palavra “macaco” em direção ao banco de reservas do Campinense.
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