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Com festa digna de sua trajetória, livro "Índio - O herói de 57" é lançado na Gávea

Paraibano nascido em Cabedelo teve a sua história contada pelo escritor Fábio Henrique Alves. Evento no Rio de Janeiro aconteceu na última quinta-feira e contou com a presença do ídolo rubro-negro Adílio.

Publicado em 18/06/2022 às 10:20


                                        
                                            Com festa digna de sua trajetória, livro "Índio - O herói de 57" é lançado na Gávea
(Foto: Divulgação / Marco e Mauricio Fotografia)

Uma noite dedicada a um personagem histórico. A Gávea se vestiu de Paraíba para homenagear Aluisio Francisco da Luz, mais conhecido como Índio. Natural de Cabedelo, o ex-jogador morreu em 2020, mas segue sendo o 10º maior artilheiro do Rubro-Negro. Ele teve a sua trajetória contada pelo escritor Fábio Henrique Alves, numa obra lançada na sede flamenguista na última quinta-feira, num evento que contou com a presença do também ídolo Adílio.

Este é o primeiro livro de Fábio, que garante que o seu desejo em contar a história de Índio não para por aí.

"Foi muito especial ter lançado a história de Índio no Flamengo, time que o projetou e onde ele é um dos maiores artilheiros da história. A missão agora é preparar um documentário contando essa trajetória", disse Fábio.


				
					Com festa digna de sua trajetória, livro "Índio - O herói de 57" é lançado na Gávea
Paraibano de Cabedelo é o 10° maior artilheiro da história do Flamengo (Foto: Divulgação / Marco e Maurício Fotografia). (Foto: Divulgação / Marco e Maurício Fotografia)

Artilheiro do segundo tricampeonato carioca do Flamengo (1953-55) e 10º maior artilheiro da história rubro-negra com 142 gols, Índio ainda foi um dos primeiros nordestinos a vestir a camisa da Seleção Brasileira.

Ele também foi o primeiro paraibano a disputar uma Copa do Mundo, que foi em 1954 na Suíça, além de ser decisivo nas eliminatórias para o Mundial de 1958 na Suécia. Por sinal, uma contusão o tirou daquela campanha na competição, mas quis o destino que o seu substituto, um certo mineiro de Três Corações, fosse convocado, vestisse a camisa 10 e entrasse de vez na história do futebol mundial.

Natural de Cabedelo, cidade portuária na Paraíba, o artilheiro faleceu em 19 de abril de 2020 (dia do Índio), deixando um grande legado no esporte que merece ser contado. Foi com essa visão que Fábio Henrique Alves resolveu mergulhar a fundo na história do cabedelense e projetar sua biografia.


				
					Com festa digna de sua trajetória, livro "Índio - O herói de 57" é lançado na Gávea
Lançamento do livro contou com a presença de Adílio, ídolo do Flamengo (Foto: Divulgação / Marco e Maurício Fotografia). (Foto: Divulgação / Marco e Maurício Fotografia)

O livro biográfico "Índio, O Herói de 57", narra esses e outros fatos de forma minuciosa, com riqueza de detalhes, sobre a carreira desse jogador com relevante importância para o futebol brasileiro e para seu estado, a Paraíba. As vendas da obra vão começar no fim do mês de junho. Fábio Henrique completou explicando que o livro é um acervo com narrações e imagens raras.

— Tive um apoio enorme do Flamengo, em especial da Diretoria de Patrimônio. Fui muito bem acolhido no clube. Fizemos uma pesquisa séria. O lançamento foi muito bacana, tudo para honrar tudo o que Índio fez pelo Flamengo, pela Paraíba e pelo Brasil — encerrou.

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