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VIDA URBANA

Bando que monitorava PMs é detido no Brejo

Quadrilha usava três rádios comunicadores para monitorar o diálogo transmitido via rádio de policiais e bombeiros militares.

Publicado em 27/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 07/07/2023 às 12:38

A Polícia Civil da Paraíba abriu inquérito investigativo para apurar a procedência de três rádios comunicadores de uso das forças de segurança do Estado. Os equipamentos estavam sendo usados por uma quadrilha suspeita de atuar no tráfico de drogas com a finalidade de monitorar o diálogo transmitido via rádio de policiais e bombeiros militares. Quatro pessoas foram presas, na última terça-feira, no município de Guarabira, no Brejo paraibano.

De acordo com o delegado geral adjunto da Polícia Civil, Isaías Gualberto, existe a possibilidade de os presos terem monitorado até a comunicação de policiais de João Pessoa.

“Ainda estamos apurando o caso, mas esses rádios permitem o monitoramento de todas as conversas feitas na mesma frequência. Policiais militares e civis e bombeiros usam esse equipamento. O monitoramento pode ter sido feito com servidores de Guarabira, como também de João Pessoa”, afirmou. A prisão do grupo foi resultado de um trabalho conjunto entre a Polícia Militar, por meio do 4º Batalhão (BPM), e por policiais do Grupo Tático Especial da Polícia Civil.

Entre os quatro presos, a operação desencadeada pelas duas polícias deteve Edvaldo Enedino da Silva, de 27 anos, acusado de ser um dos principais traficantes do bairro do Nordeste, em Guarabira. Segundo a polícia, Edvaldo foi preso em casa, onde foram apreendidos quase 10kg de maconha, que estavam enterrados no quintal, e os três rádios comunicadores, que estariam sendo utilizados para escutar a movimentação dos policiais.

Os primeiros a serem presos foram Geruzia Soares Alves, de 37 anos, e o motorista alternativo Emerson Pedro Soares Bezerra, de 31. A partir deles a polícia chegou à casa de Edvaldo Enedino, onde funcionava o ponto de venda de drogas do bairro. A esposa de Edvaldo, Natali Gomes Carvalho, de 19 anos, também foi presa, acusada de gerenciar o tráfico.

Segundo o delegado Isaías Gualberto, já foi instaurado um inquérito para apurar a origem dos rádios. O trabalho será concluído em 30 dias. “Já está sendo investigada a forma como os suspeitos obtiveram os rádios comunicadores, se houve furto, facilitação de algum civil, militar ou alguém ligado à secretaria (de Estado de Segurança e Defesa Social – Seds), ou ainda se foi diretamente com o fornecedor”, afirmou.

Ainda de acordo com Gualberto, todos que compõem a força de segurança do Estado fazem uso do equipamento, que é entregue diretamente pelo fornecedor à secretaria. Porém, o delegado ressalta que o uso não é exclusivo das polícias, onde qualquer pessoa pode adquirir um modelo do aparelho, mas o acesso à frequência usada pelas polícias é restrita aos órgão ligados à Seds.

“Isso também está sendo investigado, pois uma pessoa pode até comprar um rádio comunicador, mas ela não tem acesso à frequência da polícia. Precisamos saber quem disponibilizou o acesso”, ressaltou.

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Jornal da Paraíba

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