CONVERSA POLÍTICA
Um líder de verdade não estimula e deve condenar incondicionalmente a intolerância política
A barbárie começa com as palavras, com os pensamentos, com o aval das autoridades, com o silêncio de uma sociedade apaixonada e cega.
Publicado em 11/07/2022 às 10:18
Um líder político, numa democracia perfeita ou falha, não estimula e deve condenar, incondicionalmente, a intolerância política. Não há relativismo. Não há mas...
O assassinado do dirigente petista em Foz do Iguaçu não começou com uma discussão neste domingo (10).
Começou na consciência do assassino, bem antes, no ódio alimentado quando o criminoso ouve de seu líder ou de pessoas com pensamentos intolerantes, que é preciso exterminar o mal de qualquer jeito. Um mal que sempre está no outro, nunca nas próprias ideias e atos.
Começa quando se alimenta a ideia de que, sob nenhuma hipótese, é digno aceitar a glória do outro, mesmo numa sociedade democrática.
A barbárie começa com as palavras, com os pensamentos, com o aval das autoridades, com o aval de um ou dois líderes fanáticos (que, geralmente, usa Deus para justificar a própria ignorância); com o SILÊNCIO de uma sociedade APAIXONADA e CEGA.
TODAS as lideranças política devem, para evitar depor contra si, contra o próprio fazer político, condenar veementemente crimes como o de Foz. Condenar o ódio político, conduzir seu eleitor para a paz nas divergências.
O medo de ser o primeiro crime, o primeiro ato de barbarie, de muitos, agustia quem acredita no diálogo e no respeito ao outro. Quem defende respeito ao diferente e não na força bruta para resolver as diferenças.
Pré-candidatos ao governo da Paraíba
Pelo menos três dos sete pré-candidatos ao governo da Paraíba se pronunciaram e repudiaram o crime. Abaixo os prints nas redes:
Comentários