icon search
icon search
home icon Home > política > conversa política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CONVERSA POLÍTICA

STF julga mudanças na lei de improbidade que podem beneficiar ex-governadores

O ex-governador Ricardo Coutinho (PT), que tem projeto para o Senado nas Eleições 2022, não deve ser contemplado com possível mudança.

Publicado em 03/08/2022 às 10:29 | Atualizado em 03/08/2022 às 11:26


                                        
                                            STF julga mudanças na lei de improbidade que podem beneficiar ex-governadores
Foto: divulgação

O julgamento de ações que questionam trechos da nova lei de improbidade administrativa pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (3), pode beneficiar alguns ex-governadores com pretensões eleitorais. Menos o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) em seu projeto para o Senado nas Eleições 2022.

A inelegibilidade de Ricardo Coutinho ocorreu não por ato de improbidade administrativa, mas na esfera da Justiça Eleitoral e por isso não alcança o ex-governador.

As ações, relatadas pelo ministro Alexandre de Moraes, pretendem analisar mudanças sancionadas em outubro do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro, após aprovação no Congresso Nacional.

A nova lei eliminou sanção em caso de irregularidades “culposas”, quando não há intenção de cometer o ato ilícito. O questionamento é se há possibilidade de as alterações na lei serem aplicadas retroativamente ao prazo de prescrição para as ações de ressarcimento e aos atos de improbidade administrativa na modalidade culposa.

Se o STF entender pela retroatividade, os ex-governadores José Roberto Arruda, do Distrito Federal, e Anthony Garotinho, do Rio de Janeiro. Ambos tentam disputar uma vaga à Câmara Federal.

Recurso de Ricardo

Mesmo não contemplado neste caso, a defesa do ex-governador da Paraíba tenta reverter a sua inelegibilidade para as eleições deste ano no Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido está nas mãos da ministra Cármen Lúcia.

Ricardo está impedido de disputar o pleito devido a uma condenação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relativa à prática de abuso de poder político com viés econômico praticado no âmbito do Empreender Paraíba.

A contagem do prazo da inelegibilidade para Ricardo, por 8 anos, é o dia 5 de outubro de 2014, 1º turno das eleições naquele ano. Dessa forma, ele segue inelegível até o dia 5 de outubro deste ano, três dias após o dia do 1º turno.

Apesar do impedimento, Ricardo, que terá o nome oficializado na convenção do partido na próxima sexta-feira (5) poderá registrar a candidatura ao Senado e concorrer jubjudice (com julgamento pendente).

Antes mesmo do registro da candidatura, que pode ser contestada pelo Ministério Público Eleitoral caso não haja reversão a tempo, entretanto, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, avisou ontem que vai apresentar impugnação da candidatura de Ricardo ao Senado. O motivo é tirá-lo do jogo para beneficiar a candidatura da deputada Pollyana Dutra (PSB) à vaga com os votos do eleitorado centro-esquerda.

Imagem ilustrativa da imagem STF julga mudanças na lei de improbidade que podem beneficiar ex-governadores

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp