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COTIDIANO

Cinco paraibanos são resgatados de trabalho análogo à escravidão em São Paulo

Dois deles são do município de Patos, um é do município de Santa Terezinha, um é de Barra de Santa Rosa e um é natural de Cuité, confirmou o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB).

Publicado em 08/09/2022 às 15:07


                                        
                                            Cinco paraibanos são resgatados de trabalho análogo à escravidão em São Paulo
Foto: Ascom/MPT

Cinco paraibanos foram resgatados de situação análoga à escravidão em dois restaurantes localizados em São Paulo. Dois deles são do município de Patos, um é do município de Santa Terezinha, um é de Barra de Santa Rosa e um é natural de Cuité. O resgate aconteceu no dia 22 de agosto, mas as informações sobre os paraibanos foram disponibilizadas pelo Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB), nesta quinta-feira (8).

A ação fez parte da 'Operação Sushi Paulistano', uma força tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em São Paulo, Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo e Polícia Federal. Ao todo, foram resgatados 17 pessoas, todas do Nordeste.

Três paraibanos estavam no Restaurante Sushi Vila Gustavo e têm 19 anos de idade. Os outros dois paraibanos foram resgatados do Restaurante Sushi Tucuruvi Delivery e têm 25 e 27 anos de idade.

Condições degradantes

De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), os trabalhadores não haviam sido registrados no e-Social, eram alojados em condições degradantes e realizavam jornadas de trabalho de até 14 horas diárias. Eles eram alojados em duas casas e dormiam em colchões sem a devida higiene e sem roupas de cama. No local, os agentes observaram também paredes úmidas, mofadas e com risco de incêndio.

Ainda segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), os trabalhadores de uma das casas eram obrigados a dividir um chuveiro quebrado. Um deles afirmou que há cinco dias não tomava banho por causa do frio. Sobre a condição das vítimas resgatadas, o auditor fiscal Paulo Roberto Warlet da Silva declarou que a condição "além de atingir sua dignidade, era incompatível com a higiene exigida pela vigilância sanitária nos restaurantes". Havia também lixo e sujeira espalhados pelas casas, cheiro forte de suor e urina.

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Jornal da Paraíba

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