Atravessando 'via crucis', candidato de Bolsonaro na Paraíba fica sem 2º suplente e aponta "leilão" de apoios

A candidatura do empresário Bruno Roberto (PL) ao Senado vem enfrentando uma verdadeira 'via crucis' nas últimas semanas. Inicialmente passou a ser questionada, por conservadores, por alianças políticas feitas em algumas cidades paraibanas. Depois sofreu os efeitos da crise interna no PL, que culminou com uma confusão na cidade de Soledade, durante um evento político. 

Mais recentemente o projeto passou a ser desidratado por adversários.

Perdeu os apoios dos prefeitos de Natuba e Bom Jesus, por exemplo, e agora viu o segundo suplente, o pastor Isaac Venerando (PL), abandonar o 'barco'.

O pastor anunciou que apoiará a candidatura de Efraim Filho (Uniã0) para o Senado.

Em resposta, Bruno acusou a existência de uma espécie de "leilão" de apoios.

"É profundamente triste que candidatos estejam usando a força do poder econômico para transformar as eleições deste ano em um verdadeiro leilão, negociando apoios em troca de vantagens pessoais, atacando a legislação eleitoral, traindo suas alegadas convicções cristãs e comercializando a confiança de pessoas de bem", diz a nota enviada pela assessoria.

Acuado no campo bolsonarista por dois outros candidatos, Efraim e Sérgio Queiroz, Bruno tem lutado para manter-se competitivo no embate.

O abandono de um dos suplentes é sintomático.