PLENO PODER
Bruno sai fortalecido com vitória folgada de Pedro em Campina Grande e 'tropeço' de opositores
Grupos de Veneziano e Ribeiros amargaram baixas votações
Publicado em 04/10/2022 às 12:00
Para além dos eleitos e não eleitos, o resultado das urnas, em qualquer pleito, deixa sinais e lições para as disputas subsequentes. As votações registradas em cada um dos municípios, por exemplo, começam a projetar o quadro político para as eleições municipais e têm um efeito orientador, em algumas situações, para a adoção de estratégias.
No caso de Campina Grande, a percepção que se tem é de que o prefeito Bruno Cunha Lima sai fortalecido do primeiro turno.
O candidato apoiado por ele, Pedro, recebeu 35,40%. Mas nem de longe o percentual alcançado é a parte mais importante a ser observada.
Em Campina os outros dois grupos que fazem oposição à gestão, e que têm maior robustez política, tropeçaram.
O senador Veneziano Vital (MDB), por exemplo, foi apenas o 3º colocado na cidade, com 21,93% dos votos, perdendo para Nilvan Ferreira (PL). A esposa dele, Ana Cláudia (MDB), que fez uma campanha focada no eleitorado campinense, não foi eleita para Assembleia.
Já a família Ribeiro, que apoiou o candidato à reeleição João Azevêdo (PSB), entregou uma votação pouco expressiva na cidade. O socialista recebeu apenas 38.078 votos (17,25%) no segundo maior colégio eleitoral do Estado.
O deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas) foi o quarto entre os deputados federais na cidade, com 4.067 votos; perdendo para Romero Rodrigues (PSC), Cabo Gilberto (PL) e Murilo Galdino (Republicanos).
O desenho para as eleições municipais, claro, ainda será construído a partir do término das disputas de 2022 e dos fatos que virão nos próximos dois anos. Mas a fotografia deixada pelo 1º turno é de consolidação do caminho a ser percorrido por Bruno para buscar a reeleição em 2024.
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