SAÚDE
Paraíba registra 925 novos casos de arboviroses no mês de setembro, mas números de zika caem
Acumulado do ano é de 45.926 casos prováveis de dengue, zika e Chikungunya na Paraíba.
Publicado em 04/10/2022 às 15:36
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta segunda-feira (03), o Boletim Epidemiológico nº 10 das arboviroses. De janeiro até 28 de setembro deste ano, foram registrados 45.926 casos prováveis de dengue, zika e Chikungunya na Paraíba. Quando comparado ao boletim anterior, percebe-se um aumento de 925 novos registros no mês de setembro. O documento também aponta uma discreta queda de 73 casos prováveis de zika.
Do total de 45.926 casos prováveis de arboviroses, 27.005 foram registrados para dengue, 18.267 foram referentes à chikungunya e 980 para zika. De acordo com o boletim, o que explica esse pouco aumento de novos casos no estado da Paraíba é o fato do final do período sazonal de alta de casos, como também a qualificação de informações na base de dados de notificações.
Quanto a incidência na Paraíba, 156 municípios apresentam acima de 300 casos, o que indica risco de epidemia e surto para certos locais. Dentre os 223 municípios, seis estão sem casos prováveis, sendo eles Capim, Coxixola, Desterro, Nazarezinho, Santa Inês e Vieirópolis.
A Paraíba registrou 53 óbitos suspeito de arboviroses. Destes, 13 estão em investigação, distribuídos em 11 municípios: Alagoa Nova (1), Cabedelo (1), Campina Grande (2), Guarabira (2), Itatuba (1) João Pessoa (1), Manaíra (1), Patos (1), Piancó (1), Picuí (1) e Uiraúna (1). Dos confirmados, sete foram para dengue, que ocorreram nos municípios de Bananeiras, Guarabira, Patos, Santa Rita, Santa Luzia, Serra Branca e Sousa, e 15 para chikungunya, nos municípios de Araçagi, Campina Grande, João Pessoa, Pombal, Queimadas, Santa Luzia, Santa Rita, São José da Lagoa Tapada, Serra da Raiz e Vista Serrana.
Os focos principais do mosquito Aedes Aegypti, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. Daí a importância de as famílias não esquecerem que o dever de casa no combate ao mosquito é permanente.
A SES segue implementando ações junto aos municípios e as Gerências Regionais de Saúde, com monitoramento e assessoramento, realizando visitas técnicas e reuniões.
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