É preciso cortar as asas do deputado Nikolas Ferreira, antes que seja tarde demais

O deputado federal Jair Bolsonaro defendeu o fuzilamento do presidente Fernando Henrique Cardoso. O presidente do Senado e do Congresso Nacional, senador Antônio Carlos Magalhães, quis cortar o mal pela raiz. O presidente da Câmara, deputado Michel Temer, salvou Bolsonaro. Fuzilamento é crime.

O deputado federal Jair Bolsonaro ofendeu a deputada federal Maria do Rosário. Disse que, por ser feia, a colega de parlamento não merecia ser estuprada. Seguiu impune. Estupro é crime.

O deputado federal Jair Bolsonaro, no plenário da Câmara, homenageou o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra. Na sessão de admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, dedicou seu voto a Ustra. O Conselho de Ética não fez nada. Tortura é crime.

Por quase três décadas, ninguém cortou as asas do deputado federal Jair Bolsonaro, notório defensor de práticas criminosas, até que ele foi eleito presidente da República, e deu no que deu.

Nesta quarta-feira (08), Dia Internacional da Mulher, o deputado federal Nikolas Ferreira (Foto/Reprodução) subiu à tribuna da Câmara, botou uma peruca loira e fez um discurso transfóbico. Transfobia é crime.

Nikolas, 26 anos, foi eleito deputado federal por Minas Gerais com uma votação estupenda. Teve quase 1,5 milhão de votos. Filiado ao PL, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, é negacionista. É preciso cortar as asas do deputado federal Nikolas Ferreira. Antes que seja tarde demais.