CONVERSA POLÍTICA
Promotora rebate críticas: só três bares funcionam 24h na orla de Cabo Branco e Tambaú
A promotora do Meio Ambiente de João Pessoa, Cláudia Cabral, detalhou o que motivou as mudanças na orla das praias de Cabo Branco e Tambaú.
Publicado em 19/07/2023 às 13:02 | Atualizado em 19/07/2023 às 14:57
A promotora do Meio Ambiente de João Pessoa, Cláudia Cabral, rebateu as críticas que estão sendo direcionadas ao Termo de Ajustamento de Conduta para ordenamento da orla das praias de Cabo Branco e Tambaú. A entrevista, exclusiva, foi concedida à CBN Paraíba, nesta quarta-feira (19). (confira a íntegra ao final)
Dentre as polêmicas sobre as regras do 'TAC da Orla', está a limitação do horário de funcionamento dos bares e quiosques e do controle de aluguéis de brinquedos, como patinetes e tuc-tucs, e de guarda-sóis. O primeiro vinha usurpando área pública na calçadinha e o outro nas areias das praias, segundo do a promotora.
Sobre os danos do fechamento dos estabelecimentos da orla no máximo até meia-noite, Cláudia Cabral destacou que, dos 89 quiosques instalados nas duas praias, menos de 10% funcionam com música e só três funcionam 24h. Segundo ela, nenhum tem licença.
Saiba o que muda no funcionamento da orla de João Pessoa após TAC do MP
Não vai ter complicador em relação ao emprego porque eles terão 19h para trabalhar. O turista que quer virar a madrugada tem locais para isto, com licenciamento, mas a orla não é para isto", justificou.
Alugueis
Em relação ao aluguel de brinquedos, a promotora disse que a medida segue a mesma lógica de evitar a exploração de área pública. Segundo ela, os comerciantes poderão alugar área e comerciar os aluguéis, mas não poderão mais instalar os equipamentos na calçadinha, como vinha sendo feito, comprometendo a acessibilidade dos pedestres, nem "lotear" as praias.
"Havia um verdadeiro loteamento da praias, 400 sombreiros e quem chegasse e quisesse colocar a cadeira era expulso. O reordenamento permite o aluguel, mas de acordo com a demanda. o que se quer evitar é a parte empresarial da praia, porque a praia é pública", reforçou a promotora.
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