VIDA URBANA
Lixo hospitalar dos EUA é transformado em tecido em Pernambuco
Segundo Agência de Vigilância, lixo hospitalar trazido ilegalmente dos Estados Unidos era vendido pela internet para indústrias de confecções no Brasil.
Publicado em 18/10/2011 às 8:00
O lixo hospitalar trazido ilegalmente dos Estados Unidos era vendido pela internet para confecções de todo o país. Lençóis usados e contaminados eram transformados em forros de bolso e roupas e podem estar em vestuário vendido em lojas de todo o país. A informação foi confirmada ontem pela Agência de Vigilância Sanitária de Pernambuco (Apevisa).
O diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, disse que não se "surpreenderia se o produto aparecesse em São Paulo ou Rio". "Há cerca de 200 possibilidades de entrada de produtos têxteis no país. As 'fronteiras' são muito grandes", declarou.
Policiais civis e agentes da Vigilância Sanitária descobriram ontem, em Caruaru (PE), mais um galpão da Império com grande quantidade de lixo hospitalar dos EUA. Segundo o gerente-geral da Vigilância Sanitária, Jaime Brito, as investigações indicam que a Império importou cerca de 30 contêineres dos EUA em dois anos.
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