Ministro Renan Filho revela que Arco Metropolitano de João Pessoa está fora do Novo PAC

Apesar de considerar "relevante para o desenvolvimento da Paraíba", o ministro dos Transportes, Renan Filho, disse que as obras do Arco Metropolitano de João Pessoa não estarão mais incluídas no novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). A revelação foi feita nesta terça-feira (5), durante assinatura da ordem de serviço para obras para retomada de triplicação da BR-230, entre Cabedelo e João Pessoa.

Renan Filho sugeriu que o governador João Azevêdo busque um financiamento ou apoio da bancada federal para realizar a obra, um de suas promessas de campanha à reeleição, e que estava inserida na lista de onze obras estruturantes solicitadas por ele e acatada pelo governo Lula.

Como não havia mais espaços no PAC, foi sugerido ao governo do estado colocar essa obra em financiamento. O governador ou pode fazer financiamento ou a própria bancada pode aportar emendas de bancada. Não é uma obra que não tenha condição de fazer por emenda de bancada. obvio que emenda é decisão da bancada, mas se o governo priorizasse seria relevante para o desenvolvimento da Paraíba", comentou Renan.

Presente de forma remota no evento, o governador João Azevêdo (PSB) pediu que o Ministério dos Transportes e o DNIT faz uma análise da viabilidade da obras, que deve aliviar o trânsito no pior trecho da região Metropolitana de João Pessoa, do viaduto das Três Lagoas até o Hospital Metropolitano em Santa Rita, um trecho em que se sobrepõe as BRs 101 e 230.

João destacou que o Arco Metropolitano é uma prioridade da sua gestão e que já está licitando para que a obra seja iniciada o mais rápido possível.

O governo autorizou em janeiro deste ano a licitação para implantação do Arco Metropolitano de João Pessoa. A empresa vencedora, a Coesa, no entanto, desistiu de realizar a obra após decretar falência.

Arco Metropolitano

A obra do Arco Metropolitano está orçada em R$ 348 milhões, de acordo com o Ministério dos Transportes, e prevê  prevê a interligação das rodovias BR-101 e BR-230, por meio da construção de dois viadutos, além de outras intervenções como a construção de  duas pontes (nos rios Mumbaba e Gramame), recuperação de áreas degradadas e paisagismo, numa extensão de 18,7 km. O objetivo é retirar o tráfego pesado na área urbana de João Pessoa, o que deve beneficiar 1,3 milhão de pessoas.

Conforme o projeto, os veículos que seguirem tanto de Recife com destino para Campina Grande e vice-versa não precisarão mais passar pela área de intercessão das rodovias federais. A intenção também é o tráfego de caminhões pesados do perímetro urbano da cidade, além de reduzir o tempo de deslocamento das pessoas.