CONVERSA POLÍTICA
Defesa de Padre Egídio recorre ao STJ para que ex-diretor do Hospital Padre Zé deixe a prisão
O pedido para revogação da prisão preventiva de Padre Egídio foi apresentado nesta sexta-feira (24) e, por isso, ainda não foi designado relator.
Publicado em 24/11/2023 às 13:29 | Atualizado em 24/11/2023 às 16:08
A defesa do Padre Egídio de Carvalho, preso há uma semana por suspeita de desvios milionários do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que ele deixe a prisão. O pedido foi apresentado nesta sexta-feira (24) e, por isso, o ministro Teodoro Silva Santos foi designado o relator do caso.
O advogado José Rawlinson Ferraz disse ao Conversa Política que o habeas corpus foi solicitado devido à demora do Tribunal de Justiça da Paraíba em analisar o mesmo pedido, revogação da prisão preventiva. "Nossa preocupação é que daqui há pouco chega o Natal, sem apreciação, e a saúde do Padre está debilitada", comentou.
Além do STJ, a defesa do Padre Egídio de Carvalho apresentou à 4ª Vara Criminal de Capital já havia apresentado um pedido de afrouxamento da prisão preventiva pela domiciliar. Os dois pedidos passaram a tramitar em segredo de justiça devido a detalhes privados da saúde do pároco.
A alegação é de que Padre Egídio tem uma série de problemas de saúde física, com comorbidades, e também emocional, com depressão profunda.
Por isso, o entendimento da defesa é que a extensão do benefício, que foi concedido a ex-diretora do Hospital, Amanda Duarte, seria uma “questão humanitária”, principalmente porque o tratamento de uma das doenças não poderia ser feita dentro da penitenciária, mas em um hospital de Pernambuco.
Além da saúde do padre, a defesa também reforça que ele tem cuidado da saúde da mãe, de 92 anos, e de uma irmã, também em idade avançada e enferma.
O pedido aconteceu em meio a um desgaste entre escritórios que faziam a defesa do ex-diretor do Padre Zé. O advogado Sheyner Asfora abandonou a defesa.
O ex-diretor do Hospital Padre Zé está preso no presídio do Valentina, em João Pessoa, desta a última sexta-feira (17), no âmbito da segunda fase da Operação Indignus.
*matéria atualizada às 16h desta sexta-feira (24) para acrescentar a definição do relator.
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