CONVERSA POLÍTICA
Paraíba tem a 3ª maior taxa de analfabetismo do país, diz IBGE; confira ranking
O percentual paraibano (13,2%) ficou acima das médias do Brasil (5,4%) e do Nordeste (11,2%) e só foi menor que os observados em Alagoas (14,2%) e no Piauí (13,3%).
Publicado em 22/03/2024 às 13:27
Dados do IBGE divulgados, nesta sexta-feira (22), revelam um dos maiores desafios da Educação na Paraíba: diminuir o analfabetismo com mais rapidez.
É que a Paraíba registrou a 3ª maior taxa de analfabetismo do país, entre as pessoas de 15 anos ou mais de idade, em 2023.
O percentual paraibano (13,2%) ficou acima das médias do Brasil (5,4%) e do Nordeste (11,2%) e só foi menor que os observados em Alagoas (14,2%) e no Piauí (13,3%).
Em 2023, havia cerca de 417 mil pessoas analfabetas no estado, com uma taxa bem maior entre homens (16,1%), do que entre mulheres (10,5%). A proporção também era mais intensa no grupo de pessoas pretas ou pardas (14,4%), do que no das brancas (10,6%).
As informações estão no módulo de Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C).
Foi pior
O levantamento, que visa retratar a realidade do sistema educacional brasileiro, mostra que, por outro lado, tem havido uma redução gradativa da taxa estadual de analfabetismo ao longo da série histórica, iniciada em 2016.
A taxa era então de 15,4% e, desde o ano de 2022 (13,6%), tem ficado abaixo de 15%, atingindo o ponto mais baixo da série em 2023 (13,2%).
Porém, apesar dessa trajetória de queda, o indicador estadual ainda é maior que o dobro da meta 9 do Plano Nacional de Educação - PNE, que determinou a redução da taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou mais para 6,5%, até 2015, e a erradicação do analfabetismo até o final da vigência do Plano, em 2024.
60+
Quanto aos grupos de idade, o estudo aponta que, na faixa-etária de 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo (33,1%) era mais do que o dobro da média estadual. Apesar disso, o indicador para esse grupo de idade foi, em 2023, o menor registrado na série histórica, bem abaixo do verificado em 2016 (42,2%), início da série.
Com Ascom/IBGE
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