VIDA URBANA
Justiça decreta ilegalidade da greve da Educação de João Pessoa
Paralisação de professores e demais profissionais da educação da rede municipal de João Pessoa começou na última segunda. Sindicato disse que vai recorrer.
Publicado em 07/04/2016 às 7:12
Uma liminar expedida na noite de ontem pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decretou ilegal a greve dos professores e demais profissionais de educação da rede municipal de ensino de João Pessoa. Os servidores estão de braços cruzados desde a última segunda-feira, e mais de 60 mil estudantes estão sem aulas.
De acordo com informações da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (Sintem-JP), a categoria tem 48 horas, a partir da publicação do decreto, que deve acontecer hoje, para retornar ao trabalho, sob pena de multa. Contudo, segundo uma das integrantes da diretoria, Raquel Sabino, o sindicato vai recorrer da decisão judicial.
Na noite de ontem, a diretoria do Sintem-JP se reuniu para discutir o assunto e agendar uma nova assembleia com os professores e demais profissionais da rede de ensino. “Amanhã (hoje) as escolas permanecem sem aulas. A greve continua. Vamos marcar uma nova assembleia com os professores e o retorno será decidido nesse encontro”, explicou Raquel Sabino.
A principal reivindicação dos professores é o reajuste salarial de 11,36%. Em reunião com o prefeito Luciano Cartaxo na última sexta-feira, a diretoria do Sintem-JP rejeitou a proposta da prefeitura, em que foi ofertado aumento de 5,4% para apenas 500 trabalhadores da educação do município, entre professores e técnicos, como recomposição salarial.
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