COTIDIANO
Nutricionista campinense acusada de matar o marido se entrega no RJ
Crime foi em 1997 e ela é acusada de ser a mandante. Nutricionista era figura carimbada das colunas sociais e tentava provar inocência na Justiça carioca.
Publicado em 12/08/2010 às 11:41
Jorge Barbosa
Com informações do jornal O Dia
A renomada nutricionista Carmem Bastos Perozzo, de 35 anos, mais conhecida como “Carmem Spá”, se entregou à Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Natural de Campina Grande, onde passou maior parte da vida, Carmem estava respondendo na Justiça pela morte do seu ex-esposo, o empresário Cláudio Luiz Perozzo, de 34 anos. O crime aconteceu em 1997 e desde então ela era considerada a principal suspeita. Ela foi condenada a uma pena de 15 anos de prisão.
Carmem Bastos esgotou todas as instâncias jurídicas e não teve mais como recorrer no processo, restando apenas a opção de se entregar. Ela se apresentou na noite dessa terça-feira (10) ao juiz do 1° Tribunal do Juri, Fábio Uchôa. Vai cumprir uma sentença de 15 anos, por ter sido considerada a mandante do crime. Mas ela estava sendo procurada em Campina Grande desde o fim de semana e teria se entregado no Rio de Janeiro para evitar um escândalo. Atualmente Carmem morava no Mirante e trabalhava para a elite campinense.
Grávida de cinco meses, ela foi levada, nesta quarta-feira (11), para Bangu 1, onde vai cumprir sua pena. Atualmente Carmem Spá é casada com um renomado ortopedista campinense, de quem passou a usar o nome Spá. Bastante conhecida na cidade, Carmem frequentava constantemente as colunas sociais.
A nutricionista, durante todo o processo, alegou inocência. As investigações apontaram Carmem como mandante depois da descoberta do executor de Cláudio, que foi morto com seis tiros e o corpo encontrado dentro de um veículo no Autódromo de Jacarepaguá (RJ). O pistoleiro Carlos Magalhães Antunes, conhecido como “Carlinhos do Sítio”, após ser preso confessou ter matado o empresário, a mando da esposa e seu amante. O criminoso teria recebido R$ 10 mil.
Mesmo assim Carmem alegava que o esposo teria sido vítima de uma quadrilha de fraudadores de documentos de IPTU e ICMS, que estaria o ameaçando. Mas as investigações descobriram que o motivo teria sido mesmo uma apólice de seguros, no valor de R$ 540 mil, que beneficiaria Carmem diretamente. O empresário possuía três apartamentos na região da Tijuca.
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