Efraim inclui segurança pública como prioridade da oposição e define prazo para escolha eleitoral

O senador Efraim Filho (União Brasil) mencionou a segurança pública como uma das principais prioridades da oposição na Paraíba, no embate político com a atual gestão estadual. Em entrevista à CBN Paraíba, na última quinta-feira (27), ele também defendeu o fortalecimento do setor produtivo, especialmente o agronegócio, e estabeleceu o mês de outubro como prazo para a definição eleitoral do grupo.

Na avaliação do senador, é "urgente" reverter a escalada da violência e promover o desenvolvimento econômico. Ele participou, recentemente, ao lado do deputado federal Cabo Gilberto (PL), de um protesto promovido por policiais militares e civis, que reivindicam ao Estado melhores condições salariais. Na ocasião, o governador João Azevêdo (PSB) usou seu programa oficial para criticar o que chamou de 'politização' do tema, e foi rebatido por oposicionistas.

"Precisamos caminhar para uma Paraíba que precisa de mudança", afirmou o senador ao criticar os 16 anos de governo do PSB, primeiro sob a liderança de Ricardo Coutinho e depois sob o comando do atual governador, que está na metade do segundo mandato.

Questionado sobre as intenções eleitorais do grupo da oposição, bem como será o desfecho dessas articulações, Efraim estabeleceu o mês de outubro como prazo para a definição eleitoral do grupo, mas ressaltou que o "foco" vai além da pauta eleitoral, citando políticas públicas voltadas para segurança, emprego e a ampliação do agronegócio.

Sucessão estadual

Além de criticar o que chama de "burocracia" estatal, Efraim reconheceu que o cenário de sucessão eleitoral será desafiador, mas afirmou que a oposição estará preparada e "unida". Segundo ele, o nome que irá representar o grupo nas eleições do próximo ano, deve ser definido até o mês de outubro.

"A perspectiva é estarmos prontos para vencer", afirmou, revelando que a articulação começará em 2025, um ano antes do pleito, para evitar os erros cometidos em 2022, quando a saída tardia de Pedro Cunha Lima (PSDB) prejudicou o cenário eleitoral do grupo.

Para ouvir a entrevista na íntegra, clique aqui.