ESPORTES
Partida desrespeita o Estatuto do Torcedor
Partida de estreia do Campeonato Paraibano de Futebol Feminino aconteceu sem médico, ambulância, policiamento, gandulas e nem mesmo de um quarto árbitro.
Publicado em 02/10/2012 às 6:00
A partida de estreia do Campeonato Paraibano de Futebol Feminino, entre Kashima e Paraíba, foi uma aula sobre o que não se fazer num jogo oficial de futebol. A partida aconteceu no domingo, no Estádio da Graça, sem a presença de médico e ambulância, policiamento, gandulas e nem mesmo de um quarto árbitro.
A FPF alega que a competição é amadora e não precisa se adequar ao Estatuto do Torcedor, mas a competição dá ao campeão vaga na Copa do Brasil de Futebol Feminino 2013.
Pelas regras do Estatuto do Torcedor, nestes casos estão errados tanto a Federação Paraibana de Futebol, na condição de “entidade organizadora do evento esportivo”, quanto o Kashima, clube mandante.
No que diz respeito à FPF, os parágrafos IV e V do artigo 16 do Estatuto deixam claro que é responsabilidade da entidade organizadora “disponibilizar um médico e dois enfermeiros-padrão para cada dez mil torcedores presentes à partida” e “disponibilizar uma ambulância para cada dez mil torcedores presentes à partida”.
Já o parágrafo único do artigo 30 diz que “a remuneração do árbitro e de seus auxiliares será de responsabilidade da entidade de administração do desporto ou da liga organizadora do evento esportivo”.
Com relação ao Kashima, o Estatuto prevê em seu artigo 31 que “a entidade detentora do mando do jogo e seus dirigentes deverão convocar os agentes públicos de segurança visando a garantia da integridade física do árbitro e de seus auxiliares”.
O estatuto não se refere à figura dos gandulas, mas em todas as competições do país este é de responsabilidade dos clubes mandantes. (Do Globoesporte.com)
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