'Risco Zero' volta a atuar em JP

Uma operação conjunta das polícias Militar e Civil, Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa-PB), Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) e Conselho Tutelar fiscalizou bares, restaurantes, lanchonetes e casas de shows nos bairros do Padre Zé, Treze de Maio e Mandacaru, em João Pessoa, na noite de ontem.

Até o fechamento desta edição, as equipes ainda percorriam as áreas selecionadas para o retorno da operação 'Risco Zero'. A ação vai ter continuidade hoje em localidades que serão definidas minutos antes das equipes darem início ao trabalho de fiscalização.

A operação 'Risco Zero' monitorou procedimentos que possam comprometer a segurança social e sanitária da população, segundo confirmou o diretor geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa-PB), Jailson Vilberto.

O comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar da capital (BPM), tenente-coronel Adielson Pereira, informou que equipes percorreram as principais ruas até mesmo a pé. “Os policiais entraram na comunidade para fechar pontos de venda de tráfico de drogas, apreender armas e prender quem estava com mandado de prisão em aberto”, informou. Durante o início da operação, na noite desta sexta-feira, várias abordagens já haviam sido realizadas, mas ninguém foi detido.

Fiscais da Sudema também fiscalizaram a poluição sonora nos estabelecimentos. Os conselheiros tutelares entraram em bares e restaurantes para verificar a venda de bebidas alcoólicas para menores de idade.

A operação 'Risco Zero' voltou ontem as às ruas da Região Metropolitana de João Pessoa após ter sido interrompida durante o período junino. Em maio deste ano, a ação já havia sido realizada em vários estabelecimentos da zona sul da capital. Na avaliação do diretor geral da Agevisa-PB, Jailson Vilberto, o resultado das primeiras etapas foi positivo, principalmente por causa da resposta rápida de todos os setores regulados envolvidos, os quais, ainda no mês em que foi deflagrada a ação, se apressaram em iniciar seus processos de regularização junto à Vigilância Sanitária.

“Respeitando o Termo de Pactuação feito entre a Vigilância do Município e a Vigilância Estadual, as ações e encaminhamento das mesmas são feitas de forma pactuada, para que, em outro momento, os resultados sejam acompanhados e monitorados pelo Ministério Público”, ressaltou Jailson Vilberto.