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VIDA URBANA

Prefeitura de Puxinanã apresenta documento e 'lacra' aterro sanitário

Caminhões de coleta de lixo de Campina Grande, Montadas, Boa Vista, Lagoa Seca e Pocinhos ficam impedidos de entrar na área.

Publicado em 06/07/2015 às 14:28

O aterro sanitário que funciona desde o final de 2012 na cidade de Puxinanã foi lacrado na manhã desta segunda-feira (6) pela Prefeitura Municipal sob a alegação de falta de alvará de funcionamento e desrespeito ao meio ambiente por parte da empresa que administra o empreendimento. A partir dessa decisão os caminhões que fazem a coleta de lixo de Campina Grande, Montadas, Boa Vista, Lagoa Seca e Pocinhos e que depositam os resíduos no local ficam impedidos de entrar na área, o que compromete o andamento da coleta dessas cidades.

De acordo com Aroldo Dantas, advogado da Prefeitura de Puxinanã, o processo administrativo que envolve o fechamento do aterro vem desde 2013 e que o local não tem mais condições de receber os resíduos. Segundo ele, a quantidade de chorume está bem acima que o empreendimento suporta e que por isso os danos aos meio ambiente são irreversíveis. “O aterro está interditado a partir de hoje. Ele não tem condições de operar pelos danos ao meio ambiente pelo volume de lixo superior ao qual ele suporta”, disse o advogado.
O secretário adjunto da Secretaria de Infraestrutura de Puxinanã, Ariberto Henrique, disse que o aterro perdeu há muito tempo a proposta de preocupação com o meio ambiente, e que por dia o local vem recebendo cerca de 800 toneladas de lixo, número superior ao que o local comporta. “Esse aterro não suporta mais de 300 toneladas por dia de lixo. Ele está próximo ao açude da Milhã e pela quantidade de lixo que ele recebe em menos de dois anos a água estará contaminada”, disse o secretário adjunto apresentado um estudo feito por ambientalistas.
Já Geraldo Nobre, secretário de Serviços Urbanos de Campina Grande, confirmou que recebeu o documento informado do fechamento do local, e disse estar preocupado com essa decisão. Segundo ele, o teor da comunicação não apresenta decisão do tribunal de Justiça, e que isso pode ser revertido por liminar. Ele afirmou que caso o local continue lacrado a coleta do município será prejudicada, uma vez que os resíduos não terão um destino para depósito.
“Nós vamos esperar até o final desta tarde para ver se a empresa que administra o aterro apresentará alguma liminar. Essa decisão pode ser revertida. Nós entendemos a posição da Prefeitura de Puxinanã, mas no serviço público não pode ser tomada decisão de uma hora para outra. Vamos esperar para não cometer nenhum erro e acabar depositando o lixo em um local proibido”, disse o secretário. A Construtora Planície, que administra o local, não se manifestou acerca da decisão.
Imagem

Jornal da Paraíba

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