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CONVERSA POLÍTICA

Elizabeth Teixeira recebe título de Doutora Honoris Causa pela UFPB nesta sexta

Honraria reconhece o legado da paraibana na luta pela justiça social no campo.

Publicado em 18/07/2025 às 7:07


				
					Elizabeth Teixeira recebe título de Doutora Honoris Causa pela UFPB nesta sexta
Elizabeth Teixeira. Foto: Arquivo / Memorial das Ligas Camponesas. Foto: Arquivo / Memorial das Ligas Camponesas

Ícone da luta pelo direito à terra no Brasil, a paraibana Elizabeth Teixeira vai receber, nesta sexta-feira (18), o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A homenagem acontece no ano do seu centenário.

A solenidade será realizada às 17h, no auditório da Reitoria da universidade, em João Pessoa, em reconhecimento ao legado da líder camponesa, natural de Sapé, que “marchou até o fim” em busca de justiça social no campo.

A programação do evento, que é aberto ao público e será conduzido pela reitora Terezinha Domiciano, contará com apresentações musicais de Adeildo Vieira, do Coral Nossa Voz e de João Muniz, interpretando canções em homenagem à Elizabeth, que completou 100 anos em fevereiro deste ano.

Proposta pelo Departamento de Ciências Sociais Aplicadas do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA), por meio da pesquisadora da questão agrária Iranice Gonçalves Muniz, a concessão da honraria foi aprovada por aclamação em reunião do Conselho Universitário (Consuni), que ocorreu no dia 13 de maio deste ano.


				
					Elizabeth Teixeira recebe título de Doutora Honoris Causa pela UFPB nesta sexta
Foto/Re. Silvio Osias

Trajetória de Elizabeth Teixeira

O título é um reconhecimento da universidade à trajetória da líder camponesa, cuja história foi contada no filme “Cabra marcado para morrer” (1984), do cineasta Eduardo Coutinho, e no livro “Eu marcharei a sua luta: a vida de Elizabeth Teixeira” (1997), de autoria de três pesquisadoras da UFPB – Lourdes Maria Bandeira, Neide Miele e Rosa Maria Godoy.

Elizabeth assumiu a liderança das Ligas Camponesas após o assassinato do marido João Pedro Teixeira, em 1962. Foi perseguida pelos latifundiários e pela ditadura militar, período em que foi presa, teve a casa incendiada e os 11 filhos separados. Precisou mudar de nome e viver na clandestinidade. Ainda assim, não foi silenciada e sua história de resistência continua inspirando os movimentos sociais na Paraíba, especialmente os trabalhadores rurais.

*com informações da UFPB

Elizabeth Teixeira. Foto: Arquivo / Memorial das Ligas Camponesas

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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