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PLENO PODER

Servidores da Saúde iniciam greve em Campina Grande; Justiça declara ilegalidade do movimento

Profissionais fizeram mobilização no Centro da cidade nesta quinta-feira

Publicado em 13/11/2025 às 11:20


				
					Servidores da Saúde iniciam greve em Campina Grande; Justiça declara ilegalidade do movimento
Greve dos servidores da Saúde foi aprova em assembleia realizada durante manifestação. Bruna Couto

Os servidores da Saúde de Campina Grande aprovaram, na manhã desta quinta-feira (13), greve da categoria por tempo indeterminado. A paralisação ocorre em decorrência dos atrasos recorrentes nos pagamentos dos salários. No entanto, o desembargador Joás de Brito, do Tribunal de Justiça da Paraíba, concedeu hoje pela manhã uma liminar determinando a suspensão do movimento.

A assembleia foi convocada pelo Sintab, alcançando categorias como enfermeiros, fisioterapeutas e médicos.

Mas os agentes de combate a endemias e comunitários de saúde, que já fizeram quatro manifestações semelhantes este ano, não aderiram ao movimento grevista. Eles pertecem a outro sindicato.

Na decisão que determina a suspensão da greve o desembargador sustenta que, uma vez que a saúde seja um serviço essencial, a categoria não pode colocar em risco os serviços que são essenciais para a coletividade.

"Assim, na ponderação entre o direito de greve da categoria, por mais legítimas que sejam suas reivindicações, e o direito à saúde e à vida de toda uma coletividade, este último deve preponderar de forma absoluta, mormente quando o exercício do primeiro se dá, como parece ser o caso, em aparente descompasso com as normas que o regem", diz a decisão do desembargador.


				
					Servidores da Saúde iniciam greve em Campina Grande; Justiça declara ilegalidade do movimento
Decisão que tornou a greve dos servidores da Saúde de Campina Grande ilegal. Reprodução

A decisão também aponta que o Sintab não informou se manteria o funcionamento de 30% dos serviços.

"No caso em apreço, o exame do Ofício no 311/2025/SINTAB (evento Id. no. 38711898), único documento que formaliza a comunicação da greve, revela uma grave e manifesta omissão. O Sindicato suscitado limita-se a comunicar a decisão de paralisar as atividades a partir do dia 13 de novembro de 2025, sem fazer qualquer menção à forma como serão garantidos os serviços de urgência e emergência, o funcionamento mínimo de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), de leitos de UTI, ou de quaisquer outros serviços cuja interrupção represente risco iminente à vida. A ausência de qualquer proposta para a manutenção de um efetivo mínimo ou de um plano de contingência configura um vício que, em sede de cognição sumária, macula de ilegalidade o movimento paredista em sua própria origem", lembrou Joás de Brito.

A liminar estabelece uma multa diária de R$ 50 mil ao Sintab em caso de descumprimento. A Prefeitura de Campina Grande deve publicar uma nota oficial sobre o caso ainda nesta quinta-feira.

Texto: Gabriel Abdon

Greve dos servidores da Saúde foi aprova em assembleia realizada durante manifestação

João Paulo Medeiros

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