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COTIDIANO

Trânsito na BR-230, em Cajazeiras, é retomado após manifestação por distruição de água

Ciruclação normal foi retomada na noite desta quarta-feira (26) e o bloqueio durou cerca de 12 horas.

Publicado em 26/11/2025 às 20:53


				
					Trânsito na BR-230, em Cajazeiras, é retomado após manifestação por distruição de água
Trânsito na BR-230, em Cajazeiras, é retomado, após manifestação por distruição de água.

A BR-230 foi desinterdidata, na noite desta quarta-feira (26), nos dois sentidos, no km 495, em Cajazeiras, após uma manifestação de pessoas por conta da distruíção de água em um açude na região. O protesto interditou a via por quase 12h. As informações foram confirmadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Os manifestantes pediam uma melhor distrbuição da água do Açude Engenheiro Ávidos, também conhecido como Boqueirão de Piranhas, em Cajazeiras Eles reclamavam que o açude de Boqueirão está secando, pois o volume de água que sai do reservatório para outras regiões é menor que o volume que está entrando das águas da transposição do Rio São Francisco.

Procurada pelo Jornal da Paraíba, a Aesa disse que o "açude é federal, por isso toda a gestão, distribuição, cálculos e demais responsabilidades relacionadas a ele ficam a cargo da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)".

A reportagem entrou em contato com a ANA, que disse que "vem desempenhando desde a sua instituição ações de gestão para o enfrentamento de situações de escassez hídrica na Região Semiárida" e que "a transferência de águas durante o período de chuvas, entre os açudes Engenheiro Avidos e São Gonçalo, está prevista em uma regulamentação e foi objeto de discussão e deliberação na reunião de alocação de água realizada no mesmo município na data de 11/06/2025".

Também conforme a agência, "o volume anual a ser transferido no ciclo 2025-2026, de 50 hm³, consta do Termo de Alocação de Água vigente, bem como a forma de se operacionalizar essa transferência. Eventuais alterações, tanto de volume transferível quanto de vazão de transferência podem ser solicitadas pela CAAA, preferencialmente após o período de estiagem".

A ANA disse que uma reunião está marcada para a quinta-feira (27), com diversos órgãos, entre eles a Aesa, para conseguir "uma solução em harmonia com o processo democrático e participativo já consagrado há tantos anos".

Um dos manifestantes disse que a situação da água afeta muito as pessoas que vivem e dependem do líquido na localidade.

"O pessoal tá sofrendo muito. A gente sem água, tem que o carro pipa vir abastecer, é uma vergonha", disse Francisco Matias de Oliveira, agricultor.

Já o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu, Ricardo Ramalho Lins, afirma que o problema foi causado pelo fato da Aesa não ter solicitado ao Ministério da Integração o aporte da passagem de água para o açude.

Imagem

Jornal da Paraíba

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