VIDA URBANA
MP apura falhas na saúde e cobra mais vagas
Superlotação ainda é desafio em Campina. Hospitais pretendem ampliar a prestação de serviços na cidade.
Publicado em 15/07/2012 às 13:17
O Inquérito Civil Público 008/2010 investiga o problema. A Promotoria de Defesa dos Direitos da Saúde em Campina Grande já solicitou, desde então, auditorias, inspeções e ofícios quanto aos transtornos de superlotação em Terapia Renal Substitutiva.
Segundo o promotor Luciano de Almeida Maracajá, a dificuldade consiste em manter um crescente número de vagas.
“O Ministério Público está em permanente vigilância para que não ocorra nenhuma defasagem quanto ao tratamento. Nossa principal preocupação é quanto a resguardar a devida qualidade de atendimento àqueles pacientes que necessitam dos serviços de hemodiálise. Todos os indícios de possíveis irregularidades serão devidamente apurados no inquérito”, afirmou o representante do Ministério Público.
Não há previsão de serviço próprio realizado pela gestão municipal.
“Nós compramos e regulamos o serviço, a partir daí a responsabilidade passa a ser do hospital. A demanda é crescente por recebermos pacientes de outros municípios e também encaminharmos em necessidades especiais, por exemplo, para João Pessoa e Recife”, explicou a Secretária Municipal de Saúde, Marisa Agra.
Segundo a direção da Fundação Assistencial da paraíba (FAP), já existe projeto de ampliação na hemodiálise na unidade, duplicando a capacidade do atendimento.
“Deliberamos pela ampliação para tentar dar conta da demanda. Hoje, nosso quadro é de superlotação e precarização, com algumas pequenas irregularidades sendo sanadas. A procura é diária, mas infelizmente não podemos atender a todos e quem perde é o paciente, que peregrina nos hospitais procurando vagas”, disse o diretor administrativo Diego Menezes.
O hospital garante que todos os procedimentos e cuidados com o tratamento e os pacientes são tomados, para evitar infecções e riscos de contamização dentro da unidade.
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