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COTIDIANO

Gerência da PC fecha centrais de flagrantes em JP

Centrais de Flagrantes foram fechadas por não apresentarem os resultados esperados; registro voltam a ser executados pelas Delegacias Distritais.

Publicado em 02/08/2012 às 6:00


As quatro Centrais de Flagrantes da Região Metropolitana de João Pessoa foram desativadas desde ontem por determinação da Gerência Executiva da Polícia Civil.

O argumento da polícia é que as estatísticas levantadas mostram que as Centrais não apresentam os resultados esperados.

A Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol) contesta a afirmação e promete acionar a Justiça para verificar a legalidade dos atos.

De acordo com o gerente executivo da Polícia Civil na Região Metropolitana da capital, Wagner Dorta, o fechamento das Centrais de Flagrantes é uma decisão administrativa. “Após levantamento estatístico e de análise criminal a gerência concluiu que a criação das Centrais não compensou. As delegacias distritais perderam atribuições e efetivo policial. O encerramento foi decisão administrativa e não traz prejuízos práticos para o atendimento à população”, declarou Wagner Dorta.

Os policiais lotados nas centrais de flagrantes serão redistribuídos para delegacias de polícia.

O gerente executivo informa ainda que o registro de flagrantes volta a ser executado pelas delegacias distritais e especializadas na Região Metropolitana da capital. “Não haverá prejuízo para o expediente dessas unidades policiais, tendo em vista que a grande parte dos flagrantes são confeccionados entre as 18h e 8h, feriados e finais de semana, ou seja, no período de atuação do plantão extraordinário que passará a contar com o retorno das equipes que até julho atuavam nas Centrais”, explicou Wagner Dorta.

O presidente da Aspol, Sandro Roberto Bezerra, diz que está preocupado com o fechamento das Centrais. “Quando foram criadas, as Centrais tinham o objetivo de desafogar as equipes dos expedientes das delegacias distritais e especializadas. Os policias das Centrais ficavam responsáveis pelos registros dos flagrantes enquanto as equipes do expediente ficavam livres para realizar as investigações dos crimes já registrados”, declarou.

Ainda de acordo com o presidente da Aspol, será marcada uma reunião para discutir a decisão de encerrar as atividades das Centrais com os policiais.

Além disso a Aspol promete acionar a Justiça para que seja cumprida a Lei Orgânica da Polícia Civil que determina que a carga horária do policial deve ser de 40 horas semanais ou turno de 24h com 72h de descanso. “Vamos conferir se os policiais serão convocados para fazer plantões extras nos horários da noite, final de semana ou feriados”, alertou
Para a criação das Centrais foram deslocados cerca de 80 policiais civis, entre delegados, escrivães e agentes de investigação.

Elas foram criadas em outubro de 2011, funcionavam durante 24 horas, todos os dias da semana e dentro das delegacias distritais das zonas norte (delegacia de Santa Rita), leste (delegacia de Manaíra), sul (delegacia de Mangabeira) e oeste (delegacia de Cruz das Armas). Elas tinham como atribuição o registro de flagrantes de todos os tipos de crimes e registros de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO).

Imagem

Jornal da Paraíba

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