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CULTURA

Atividade física em excesso passa a prejudicar o organismo

Conforme alerta o médico Fábio Cardoso especialista em medicina preventiva, quem se torna um viciado em academia ou treinos de qualquer espécie pode sofrer o efeito contrário do desejado.

Publicado em 09/03/2014 às 8:00

Basta abrir Instagram (rede social da Internet) para pipocarem fotos do pessoal de fitness com suas rotinas de exercícios, vida saudável, alimentação regrada, suplementação às vezes beirando até o exagero. A rede social acabou virando o guru da malhação, entretanto o culto ao excesso de exercícios não faz nada bem, é o que nos orienta o médico Fábio Cardoso especialista em medicina preventiva, membro da Associação Brasileira de Medicina Antienvelhecimento e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte.

O exercício físico melhora nossa qualidade de vida, o humor, a autoestima, a aparência, a saúde física e mental, diminui a ansiedade e depressão, e em alguns indivíduos provoca um aumento do estado de euforia talvez esse possa ser um dos motivadores pelo qual o exercício se torna tão importante para muitas pessoas.

Mas atenção, conforme nos alerta doutor Fábio, quem se torna um viciado em academia ou treinos de qualquer espécie pode sofrer o efeito contrário. Existe sim um risco inerente da Síndrome do Excesso de Exercício Físico que é o aumento do risco de morte súbita ou arritmias cardíacas complexas em qualquer indivíduo, não só naqueles que possuem algum histórico cardiovascular.

Ele explica que o mecanismo do overtraining, ou excesso de treinamento, é um círculo vicioso. O primeiro sintoma é a falta de rendimento no exercício, causada por um excesso de treinamento, que, por sua vez, leva ao aumento da prática de atividades físicas. "Ao perceber que não está obtendo o resultado desejado, a pessoa acredita que é porque está malhando pouco e aumenta a dose, quando deveria descansar", diz.

Intensificando o treinamento, a pessoa começa a sentir outros sintomas que vão desde aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, insônia, irritabilidade e queda do sistema imunológico, entre outros.

A situação é bem mais preocupante do que parece, com o "boom" das redes sociais, das "fit-maníacas", praticar exercício virou uma febre e as pessoas estão se exercitando mais do que devem, pecando pelo excesso. Segundo dados americanos, 6 em cada 10 frequentadores de academia tiveram, têm ou terão overtraining e nossa realidade não é nada diferente.

Mas o que é treinar demais? Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte, e a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, é considerado sedentário o indivíduo que pratica menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana, isto nos dá 20 minutos 6 vezes ou 30 minutos 5 vezes por semana a partir daí temos evidência científica de que conseguimos gerar todos os efeitos positivos decorrentes do exercício físico.

"Entre 150 e 300 minutos por semana (50 min 6 vezes, ou 60min 5 vezes), temos segurança em indicar o treino moderado, com múltiplos tipos de treinamento (aeróbico, treino com pesos, alongamentos). Agora a partir de 300 minutos por semana aumentamos em muito os riscos de complicações e lesões induzidas, ainda mais nos casos em que se compete (resultado esportivo)", explica Cardoso.

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Jornal da Paraíba

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