CULTURA
Os bastidores de uma trupe
Fundada em 2008, Trupe Arlequin de Circo e Teatro, comemora 5 anos de trajetória com lançamento de exposição e festival.
Publicado em 14/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 27/04/2023 às 13:19
Não são muitas companhias teatrais que conseguem, em 5 anos de trajetória, marcar sua presença em três regiões brasileiras, angariando um público de mais de 50 mil espectadores em 57 cidades.
A Trupe Arlequin de Circo e Teatro, fundada em 2008, celebra este retrospecto glorioso com o lançamento, hoje, de uma exposição em João Pessoa e o anúncio da 3ª edição do festival Balaio Circense, que acontece na capital de 10 a 14 de dezembro.
A mostra fotográfica Cinco Anos de Trajetória da Trupe Arlequin fica em cartaz até o próximo dia 20, na livraria O Sebo Cultural. A abertura será nesta quinta-feira, a partir das 20h, com a presença dos integrantes do Arlequin e o ator Luiz Carlos Vasconcelos (o 'Palhaço Xuxu'), homenageado este ano no Balaio Circense. A entrada é gratuita.
Em exposição na livraria, mais de 20 imagens de fotógrafos como Bruno Vinelli, Altair Castro e Suelen Britto, profissionais que acompanharam as apresentações do grupo e os bastidores de uma carreira movimentada, nas palavras do ator e diretor Diocélio Barbosa.
“Apesar de relativamente nova, a trupe tem uma trajetória bem intensa”, diz Diocélio, que criou o coletivo em 2008 para dar continuidade à pesquisa desenvolvida desde o ano 2000 com o grupo Quem Tem Boca É Pra Brincar.
Formada por Diocélio e os atores Nady Costa, Claudia Cavalcante, Filipe Maciel, Márcio de Paula e Ana Valentim, a trupe aparece em cena, em espetáculos como Nada, Nenhum e Ninguém... (2009), em parceria com o Grupo Experimental Cena Aberta (Geca).
As imagens fazem também um percurso pelo que ocorre atrás das cortinas, durante as peças, e pela história dos 2 últimos anos do Balaio Circense. A curadoria, dos próprios integrantes, foi feita a partir de um arquivo de mais de 500 fotografias.
FESTIVAL TERÁ INTERNACIONAIS
Durante a noite de comemoração dos 5 anos da Trupe Arlequin, será divulgada a programação completa do Balaio Circense, festival que ocorre pela terceira vez na capital paraibana, com o apoio do Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos (FIC).
Segundo o coordenador Diocélio Barbosa, apesar de o evento contar com menos patrocínio nesta terceira edição, a agenda não foi afetada e seguirá com presenças internacionais como a palhaça Maku Jarrak, um dos destaques desta edição.
“O evento continua 100% gratuito, com apresentações e atividades de intercâmbio e formação”, enfatiza Diocélio. “Recebemos inscrições do México, Argentina e Uruguai”.
Além de Maku Jarrak, outra atração confirmada previamente pela coordenação foi o tradicional Grupo Lume de Teatro, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp, em São Paulo).
TRÊS PÓLOS
Os espetáculos continuarão sendo realizados em espaços públicos como a Praça da Paz (nos Bancários), mas, diferente do que aconteceu no ano passado, quando as atividades de formação ocorreram no Espaço Cultural José Lins do Rego, os módulos de formação e de intercâmbio ocuparão dois locais distintos: respectivamente, o auditório do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e o Centro Estadual de Arte (Cearte).
A abertura, no domingo, destacará a contribuição do ator Luiz Carlos Vasconcelos para o movimento clown.
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