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VIDA URBANA

Paraíba adere ao Sistema Nacional de Localização de Desaparecidos

Medida vai facilitar a localização em qualquer estado brasileiro.

Publicado em 14/11/2017 às 9:33 | Atualizado em 14/11/2017 às 14:40


                                        
                                            Paraíba adere ao Sistema Nacional de Localização de Desaparecidos
Site de desaparecidos do Governo Federal

				
					Paraíba adere ao Sistema Nacional de Localização de Desaparecidos
Assinatura da adesão da Paraíba ao Sistema Nacional de Desaparecidos. Foto: Dilvulgação. Assinatura da adesão da Paraíba ao Sistema Nacional de Desaparecidos

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) aderiu ao Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid). Com a medida, o estado da Paraíba poderá compartilhar o banco de dados e as ferramentas criadas para buscar pessoas desaparecidas em todo o País. O termo de adesão foi assinado nesta segunda-feira (13) pelo procurador-geral de Justiça da Paraíba, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho, em solenidade conduzida pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em Brasília.

Francisco Seráphico ressaltou a importância dessa parceria, que vai ampliar as possibilidades de troca de informações em tempo real, entre os estados brasileiros, permitindo, por exemplo, que uma pessoa desaparecida na Paraíba seja encontrada em São Paulo. Isso porque a iniciativa não só cria um cadastro nacional, mas também conta com um mecanismo de busca das pessoas.

O Sinalid foi desenvolvido pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) e disponibilizado aos demais MPs, através de um acordo de Cooperação Técnica assinado com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Segundo estimativa do Ministério Público, cerca de 200 mil pessoas desaparecerem por ano no País.

Como vai funcionar

Segundo os idealizadores o que faz as pessoas desaparecerem com muita frequência é a falta de informação circulando. Às vezes, uma pessoa desaparece em um Estado, tira um documento em outro e a família dela não fica sabendo, porque não existe essa intercomunicação. O acordo de cooperação prevê a colaboração de agentes externos ao Ministério Público.

Nem todos os casos de desaparecimento estão ligados a crimes e, por isso, as buscas não devem ser concentradas no âmbito policial. O sistema poderá identificar por, exemplo, idosos com Alzheimer que estão em abrigos, crianças que são encontradas na rua, pessoas com transtornos mentais e pessoas internadas em hospitais.

Imagem

Angélica Nunes

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