VIDA URBANA
Câmara aprova novos pisos para PSF; reajuste de servidores aguarda
Salários de cargos de nível superior nos PSFs de Campina Grande passam de R$ 582 para R$ 2,5 mil. Em acordo com sindicato, vereadores adiaram votação de reajuste geral para servidores.
Publicado em 26/10/2010 às 12:07
Karoline Zilah
A Câmara de Vereadores de Campina Grande aprovou, nesta terça-feira (26), o aumento do piso salarial dos profissionais dos Postos de Saúde da Família (PSF). Odontólogos, assistentes sociais e enfermeiros passam a receber R$ 2,5 mil, enquanto auxiliares de Enfermagem e de consultório terão um vencimento básico de R$ 900.
Atualmente, todos os profissionais de nível superior e médio que atuam nos PSFs têm como base salarial o valor de R$ 582. O projeto aprovado agora segue para sanção do prefeito.
A pedido do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), o reajuste geral de 4,31% para os servidores foi retirado de pauta.
De acordo com o vereador Antônio Pimentel Filho (PMDB), que presidiu a sessão, foi convocada uma sessão extraordinária para a próxima sexta-feira (29), com o objetivo de votar o projeto de reajuste.
O índice causa polêmica entre a Prefeitura e os trabalhadores, e já foi rejeitado pelos funcionários públicos três vezes em assembleia geral.
O mesmo acontecerá com o projeto de reajuste salarial do magistério municipal. Serão apreciadas a Gratificação de Estímulo a Docência (GED) e a gratificação de diretor escolar.
O acordo de adiamento da votação foi feito em reunião fechada entre os 16 vereadores e representantes do sindicato.
“Nós só aceitamos a votação de todos os projetos junto, o da GED, o dos diretores e também o de reajuste. É claro que a GED é uma conquista de todos nós e o projeto de ajustar a gratificação dos diretores tem que ser feita para que seja cumprida a lei. Agora sobre o reajuste, nós vamos continuar com a mesma posição. Os próprios trabalhadores já se mostraram contra, por isso continuaremos com o mesmo posicionamento, esperando que sejamos ouvidos”, destacou Napoleão Maracajá, presidente do sindicato dos trabalhadores.
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