COTIDIANO
Movimento quer criação de uma rede de atendimento à população LGBT
Ações implantadas pelo Governo do Estado são avaliadas como positivas pelos movimentos da militância LGBT.
Publicado em 25/08/2012 às 6:00
O presidente do Movimento do Espírito Lilás (Mel), Luciano Bezerra, avaliou como positivas as ações implantadas pelo Governo do Estado no enfrentamento aos crimes homofóbicos, porém destacou a necessidade de criação de uma rede de atendimento à população LGBT, a exemplo da instalação de uma casa abrigo.
“É necessário criar uma casa abrigo, para atender os casos dos homossexuais que são expulsos de casa. Além disso, é necessário uma ampliação do Centro de Referência com a contratação. Solicitamos também que a delegacia especializada possa atender também a toda Região Metropolitana”, afirmou Luciano Bezerra.
Já Adneuza Targino, coordenadora do Movimento das Mulheres Lésbicas Maria Quitéria, afirmou que o plano de enfrentamento de crimes homofóbicos foi implantado no momento em que a Paraíba contabiliza casos assustadores deste tipo de crime.
“Nossa intenção é diminuir esses números e conscientizar a população do direito à diversidade. Esses crimes são decorrentes de uma cultura machista e preconceituosa”, frisou Adneuza.
Para Gel Laverna, travesti e agente de Direitos Humanos, a inexistência de uma lei que criminalize a homofobia dificulta que os casos sejam punidos com o devido rigor. “Enquanto não houver leis, nós continuaremos pisando em gotas de sangue”, advertiu.
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