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VIDA URBANA

Câncer de colo de útero mata 75 mulheres na PB

Número equivale a 88,23% do total de registros ocorridos no ano passado; mulheres com mais de 50 anos são principais vítimas.

Publicado em 06/11/2012 às 6:00


De janeiro a agosto deste ano, 75 mulheres morreram na Paraíba, vítimas de câncer de colo de útero. O número equivale a 88,23% do total de 85 registros dessa natureza ocorridos no ano passado. As cidades que mais apresentaram os casos foram João Pessoa (37), Campina Grande (15), Esperança (4) e Santa Rita (3). Os dados são do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), serviço mantido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Para especialistas, a maioria dos óbitos seria evitada, se a população feminina realizasse o exame citológico regularmente.

Os números mostram que as principais vítimas do câncer de útero são as mulheres que possuem mais de 50 anos de idade.

Dos 75 óbitos ocorridos este ano na Paraíba, 52 foram entre pacientes que tinham mais de cinco décadas de vida. Outros 23 registros atingiram pessoas com idades entre 15 a 49 anos.

Os dados do SIM também revelam que as solteiras lideraram o ranking de mortalidade. Dos 75 óbitos, 26 foram de pacientes que pertenciam a este estado civil. Outras 20 casadas também não resistiram à doença. Ainda houve a morte de 14 viúvas e de três mulheres separadas do marido judicialmente. O estado civil de outras 9 vítimas não foi informado.

Para o ginecologista e obstetra Eduardo Sérgio Soares Souza, atual presidente do Comitê de Combate à Mortalidade Materna da SES, a maioria desses óbitos seria evitada, caso a população feminina realizasse com regularidade o exame citológico.

Mais conhecido como papanicolau, a análise deve ser feita, pelo menos, uma vez a cada 12 meses, por mulheres que já iniciaram a vida sexual, independentemente da idade que elas tenham. O médico explica que as doenças sexualmente transmissíveis deixam a mulher mais vulnerável a desenvolver o câncer de colo de útero.

“O principal agressor é o vírus que causa o HPV, porque ele afeta a parede do colo uterino e vai causando acidez até gerar um câncer. As mulheres que não usam preservativos correm mais risco de contraírem as DSTs e de desenvolverem o câncer”, destaca o obstetra.

“Mas nem todas as mulheres que contraem HPV desenvolvem câncer. No entanto, todas precisam de acompanhamento.

Existem mais de 100 tipos do vírus HPV. Mas apenas quatro poderão provocar alterações no colo uterino”, enfatiza.

Para o especialista, a qualidade na assistência da saúde melhorou nos últimos anos no Brasil. O governo federal criou programas que facilitaram o acesso da população a exames preventivos, a exemplo do citológico. “Apesar disso, ainda existe um número significativo de mulheres que estão morrendo por câncer de colo de útero, porque não buscam essa assistência.

Em muitos casos, elas têm medo e preconceito sobre o exame, que é indolor, simples e é capaz de rastrear qualquer sinal de câncer de colo”, analisa.

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Jornal da Paraíba

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