COTIDIANO
Polícia Civil indicia cinco acusados de matar professor em Campina
Quatro adultos e um adolescente foram indiciados por formação de quadrilha, por envolvimento no assassinato de Valderi Carneiro. Inquérito concluído já foi enviado à Justiça.
Publicado em 28/07/2011 às 15:18
Da Redação
Com TV Paraíba
A Polícia Civil concluiu o inquérito que investiga a morte do professor Valderi Carneiro Santos, de 44 anos, que foi assassinado em Campina Grande no início deste mês. Os cinco acusados de envolvimento no crime foram indiciados por formação de quadrilha. O documento foi encaminhado para a Justiça, que vai decidir se acata ou não a denúncia.
No relatório, a delegada de Homicídio Cassandra Duarte anexou os depoimentos dos cinco envolvidos na morte do professor. Apenas um deles é maior de idade. Diálisson Tadeu foi quem dirigiu o carro que levou os adolescentes até a pousada onde o professor foi encontrado morto.
Dois dos quatro adolescentes envolvidos assumiram a autoria do crime. O professor foi morto por estrangulamento e sofreu cortes pelo corpo. A delegada pediu a internação desses dois adolescentes e indiciou os cinco envolvidos por formação de quadrilha.
De acordo com a delegada, o pedido de internação dos adolescentes foi feito para protegê-los. “Eu solicitei a internação provisória dos dois adolescentes que cometeram o homicídio porque, nas declarações deles, eles dizem estarem sendo ameaçados pelas comunidades do Orkut. Então, até para uma segurança pessoal deles, foi isso que eu solicitei”, afirmou Cassandra Duarte.
Nas investigações do crime, foram usadas as imagens das câmeras de monitoramento integrado, instaladases pelas ruas da cidade, e do circuito interno de um dos bares em que o professor e os adolescentes passaram aquela noite.
“As câmeras são de fundamental importância, no sentido de que elas formam uma prova técnica, posteriormente, que fazem com que as pessoas estejam se vendo e não possam negar ou omitir os fatos. Mas na hora da identificação dos suspeitos, o trabalho da polícia é que faz essa parte da investigação. Com as imagens, a gente só comprova a participação”, explicou a delegada.
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