Visão cristã da arte e da cultura é tema de debates

Qual é a visão do cristianismo sobre a cultura, a arte e as políticas públicas? Esses temas estão sendo debatidos nesta sexta-feira (17) e neste sábado (18) na segunda semana do projeto ‘Vivart, a Glória da Arte’, o mês das artes da Cidade Viva. A I Conferência sobre cultura, arte e políticas públicas: uma cosmovisão cristã começa às 20h, no Centro de Convenções Cidade Viva, em João Pessoa. A entrada é franca.

Quatro debatedores vão participar da conferência neste final de semana. Na sexta-feira (17), às 20h, o evento começa com uma mesa redonda sobre o papel das igrejas e das entidades na execução de ações sociais e das políticas públicas. O coordenador Executivo do CADI Brasil (Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral), Maurício Cunha, vai falar de suas experiências, assim como o presidente da Fundação Cidade Viva, Sérgio Queiroz. Eles participam anda de uma mesa redonda sobre a temática no primeiro dia da Conferência.

No sábado (18), a conferência do Vivart tem prosseguimento com o reverendo mineiro Guilherme de Carvalho. Ele é teólogo evangélico e membro da equipe pastoral da Igreja Esperança, de Belo Horizonte. O outro debatedor é o pastor líder da Rede Nuvem da Cidade Viva, Thiago Dutra, que participará da mesa redonda no sábado à noite (20h) sobre a cultura e a arte no mundo contemporâneo sob o prisma do cristianismo.

Durante a I Conferência sobre cultura, arte e políticas públicas: uma cosmovisão cristã, o Vivart contará ainda com apresentações musicais. No sábado (18), terá o lançamento do EP “Pecado, Graça e Salvação”, de Bruno Duarte, além de um grupo de chorinho, que fará uma apresentação musical no Centro de Convenções Cidade Viva.

Para o idealizador da Cidade Viva, Sérgio Queiroz, a conferência vai trazer uma discussão mais aprofundada e histórica sobre os equívocos do iluminismo quando restringiu ou legou à igreja o papel de apenas cuidar das questões espirituais. “Ou seja, aquilo que fosse de fora da experiência privada de fé não deveria ser motivo de reflexão da igreja. Entendemos igreja como corpo de Cristo na terra e com um conceito mais amplo de sua ação”, disse.