VIDA URBANA
CG: ensino evolui na última década
Em todas as faixas etárias, foi verificado aumento no número de pessoas na escola. No período de 2000 a 2010.
Publicado em 31/07/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:40
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Campina Grande apresentou resultados positivos de modo geral no Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil em 2013, baseado nas informações do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010. No aspecto da educação, as estatísticas apontam uma evolução significativa na última década. O município passou de um índice de 0,467 em 2000 para 0,654 em 2010.
Em todas as faixas etárias, foi verificado aumento no número de pessoas na escola. No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças entre 5 e 6 anos na escola cresceu 6,17%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 63,30%. A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 60,02%, e a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 99,55% .
Além disso, os números mostram que, em 2010, 58,84% dos alunos entre 6 e 14 anos estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 50,32%, e em 1991, 29,30%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 29,52% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 16,25%, e em 1991, 7,36%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 20,16% estavam cursando o ensino superior em 2010 contra apenas 9,36% em 2000 e 8,74% em 1991.
Outro ponto de destaque é educação da população adulta. Em 2010, 57,44% da população campinense de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 41,83% o ensino médio, números que são acima da média estadual, que foi, respectivamente, de 42,55% e 29,28%. A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 12,21% nas últimas duas décadas.
Procurada pela reportagem para comentar os dados, a secretária de Educação de Campina Grande, Verônica Bezerra, afirmou que muitos fatores influem nos resultados obtidos, mas não poderia comentar o assunto no momento (ao longo de toda a tarde de ontem) por estar participando de uma reunião do Plano Plurianual. (Tatiana Brandão)
O que diz o Estado. A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA procurou repercutir os dados do IDHM da Educação com a secretária de Estado da Educação, Márcia de Figueiredo Lucena, através de assessoria. No entanto, apesar dos vários telefonemas e de ter encaminhado perguntas por e-mail para a assessoria, não obteve êxito.
Por sua vez, a Secretaria de Comunicação do Estado informou que o posicionamento oficial do governo sobre o resultado do IDHM geral e da educação, longevidade e renda foi apresentado pela secretária de Desenvolvimento Humano, Aparecida Ramos. Para a secretária, os índices alcançados pela Paraíba são positivos, mas precisam melhorar ainda mais. “Estamos trabalhando para a construção de uma Paraíba melhor, com programas de renda que garantem o desenvolvimento da população, baseado em políticas públicas. Estas melhorias que estamos implantando agora só serão sentidas daqui a alguns anos”, frisou.
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