VIDA URBANA
Agevisa-PB cobra explicações de PE sobre caso do lixo
Empresas estariam comprando de Pernambuco tecido oriundo de lixo hospitalar dos EUA.
Publicado em 19/10/2011 às 21:45
A Agência Estadual de Vigilância Sanitária da Paraíba (Agevisa-PB) divulgou uma nota na tarde desta quarta-feira (19) em que cobra, entre outras coisas, informações da Agência de Vigilância Sanitária de Pernambuco sobre o provável fornecimento dos tecidos às empresas estabelecidas na Paraíba, oriundos de lixo hospitalar dos EUA.
O diretor da Agevisa-PB, Antonio Sérgio, também solicitou a identificação das empresas e os documentos que comprovem a transação comercial. Em relação as fronteiras, a Agevisa encaminhou um ofício para a Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal solicitando a colaboração do órgão no monitoramento do tráfego de veículos nas rodovias que ligam os municípios paraibanos com Pernambuco, principalmente os de maior proximidade e comunicação com os municípios pernambucanos Santa Cruz do Capibaribe e Toritama.
A Agevisa ainda encaminhou ofício aos secretários de Saúde dos municípios de divisa com Pernambuco, solicitando atenção especial das vigilâncias sanitárias locais quanto ao comércio de tecidos em feiras livres, camelôs e vendedores ambulantes, bem como os fabricantes de confecção e prestadores de serviços de hospedagens e motéis.
Por último, a Agênica solicitou a comunicação para as Gerências Técnicas Regionais, localizadas nos municípios de Guarabira, Campina Grande, Patos e Sousa quanto à necessidade de articulação com os municípios sob jurisdição para possíveis intervenções sanitárias, caso seja necessário.
O lixo hospitalar trazido ilegalmente dos Estados Unidos era vendido pela internet para confecções de todo o país. Lençóis usados e contaminados eram transformados em forros de bolso e roupas e podem estar em vestuário vendido em lojas de todo o país. A informação foi confirmada na segunda-feira (17) pela Agência de Vigilância Sanitária de Pernambuco (Apevisa).
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