Woody Allen e Assalto ao Banco Central estreiam nesta sexta

Audaci Junior
Do Jornal da Paraíba

Não há dúvidas no mundo da crítica cinematográfica sobre a genialidade do diretor norte-americano Woody Allen. Mas já ficou démodé o adjetivado ‘alleniano’ quando se refere ao seu set ‘natural’ de filmagens predileto do cineasta: Nova York.

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Os filmes de Allen se ambientam na Europa desde Scoop - O Grande Furo (2006), Sonho de Cassandra (2007), Match Point (2005) e Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos (2010), todos filmados em Londres, e Vicky Cristina Barcelona (2008), na Espanha. A exceção à regra foi Tudo Pode Dar Certo (2009), rodado no reduto tradicional do diretor, a cidade que nunca dorme. A metrópole ‘insone’ da vez é Paris, a Cidade Luz, enquadrada pelas lentes das câmeras e dos óculos fundo de garrafa de Woody Allen.

Apesar de ser o maior lançamento no circuito comercial brasileiro de um filme do diretor, com 99 cópias, estreia com um atraso de cinco semanas a comédia Meia Noite em Paris (Midnight in Paris, EUA, Espanha, 2011), entrando em cartaz nesta sexta-feira (22), em João Pessoa.

Comum em muitos personagens ‘allenianos’, Owen Wilson vive o papel de Gil, um roteirista de Hollywood frustrado com o trabalho, que almeja largar tudo para ser escritor e morar em Paris, perfeita quando chove e mais perfeita ainda nos anos 1920, segundo ele. De passagem na França, ele passa a evitar as noitadas com os amigos pseudointelectuais da noiva (Rachel McAdams), que não acredita no seu potencial literário. Suas andanças solitárias pelas ruas parisienses ganham contornos de fábula quando um calhambeque cheio de pessoas o convida para a boemia nas 12 badaladas da noite.

Como mágica, ele passa a conviver nos cafés e ateliês da cidade com grandes artistas mundiais como F. Scott Fiztgerald, Ernest Hemingway, Pablo Picasso, Salvador Dali, Luis Buñuel, Cole Porter, Gertrude Stein e T.S. Eliot.

No elenco ainda se encontram Kathy Bates (Titanic), Marion Cotillard (A Origem), Michael Sheen (Tron - O Legado), Adrien Brody (O Pianista) e a primeira dama francesa, Carla Bruni.

Maior assalto do Brasil

Em 2005, um homem conhecido apropriadamente por Barão teve uma ideia mirabolante e audaciosa: roubar o Banco Central de Fortaleza, no Ceará, sem dar um tiro ou soar um alarme sequer. Para isso, bastava encontrar as pessoas certas.

Com esse mote, o diretor e ator Marcos Paulo dramatizou o ocorrido no Assalto ao Banco Central (Brasil, 2011), longa que estreia nos cinemas de João Pessoa e Campina Grande.

Os criminosos cavaram um túnel de 84 metros sob o cofre da instituição. Após cerca de três meses de operação, foram roubados R$ 164,7 milhões, cerca de três toneladas de dinheiro. Foi o segundo maior assalto a banco do mundo.