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VIDA URBANA

PB soma 1,1 mil casos de catapora

Apenas nos meses de setembro e outubro desse ano o Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas da SES registrou 534 novos casos.

Publicado em 13/11/2013 às 6:00 | Atualizado em 27/04/2023 às 13:19

A primavera, que no hemisfério Sul começa em 23 de setembro e se estende até 21 de dezembro, é um período que onde é registrado grande número de casos de catapora. Para confirmar o aparecimento sazonal da doença, apenas nos meses de setembro e outubro desse ano o Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas da Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou 534 novos casos da doença, que em dez meses desse ano já acometeu 1.156 pessoas em toda a Paraíba.

Comparados com os casos confirmados da doença no ano passado, esse número é ainda mais expressivo. Ao longo de todo 2012, o setor apontou 990 pacientes que foram tratados após o contágio do vírus, uma média de 82 por mês e três por dia. De acordo com a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas da SES, Anna Stella Pachá, a quantidade de casos de catapora é considerado flutuante, uma vez que os dados apresentam variação de um ano para outro. Segundo ela, como o número populacional todos os anos aumenta, é normal haver essa variação.

“Em 2011 foram registrados 1.346. Já em 2012 houve uma redução de 356 casos. Agora esse aumento em 2013 nós consideramos normal por conta da variação populacional que acontece todos os anos. A catapora é uma doença de fácil contágio e muitas pessoas acabam pegando em locais onde há um grande número de pessoas concentradas. É muito comum alguém ser contaminado após uma viagem, por exemplo, e acabar colocando em risco um grande número de pessoas”, explicou Anna apontando que não há uma região na Paraíba mais propícia para o aparecimento da doença.

Quem recentemente acabou pegando a doença foi Sofia Brito, 11 anos, filha da jornalista Paula Brito, que mora em Campina Grande. Segundo a mãe, a menina foi uma das mais de dez colegas de escola que acabaram contaminadas em um curto espaço de tempo após um colega de sala ter ficado afastado por conta da doença. “Ela chegou em casa reclamando que estava com o corpo coçando, depois teve febre e as pintinhas começaram a aparecer. Ela ficou em casa uma semana para poder se recuperar e também não acabar passando para mais ninguém”, confirmou Paula.

E esses sintomas foram confirmados pelo médico Renato Queiroz, afirmando que as crianças são os alvos mais fáceis do vírus. Segundo ele, muitos casos acabam sem ser notificados pelo Sistema de Saúde pela doença ser de tratamento residencial. O médico apontou que além do medicamento para diminuir a irritação da pele e controlar a febre do paciente, a recomendação é repouso e mínimo de insistência em coçar a pele. “Essa doença é tratável em casa, mas é preciso tomar alguns cuidados, por que ela pode deixar lesões na pele. Em crianças mais novas o mais difícil é impedir que ela fique coçando o local irritado”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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