COTIDIANO
Homem é preso no Detran se passando por delegado
Corregedor do Detran disse que com o suspeito foi encontrada uma carteira da Polícia Civil falsificada.
Publicado em 13/12/2011 às 17:11
Um homem se passado por delegado da Polícia Civil foi preso nesta terça-feira (13) pela Corregedoria do Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB). Segundo o corregedor Wallber Virgolino, ele se apresentou como delegado para tentar facilitar a transferência dos documentos de um carro para o seu nome.
Walber disse que com o suspeito, identificado como Luiz Eduardo Feitosa da Silva, foi encontrada uma carteira da Polícia Civil falsificada. O corregedor informou que o homem o abordou dizendo que era delegado da cidade de Guarabira, cidade do Brejo paraibano, e queria fazer uma investigação de fraude no Detran do município em conjunto com a corregedoria.
Depois disso, ele pediu para que o corregedor o ajudasse a transferir o carro para o seu nome. Delegado de polícia, Wallber desconfiou da história e resolveu checar. “Liguei para a Regional da Polícia Civil em Guarabira e fui informado que não existia nenhum lá com o nome do suspeito”.
Por conta disso, o corregedor deu voz de prisão ao suposto delegado, sendo que no momento da prisão ele teria tentando reverter a situação desmentindo que tinha dito ser delegado de Polícia Civil, mas sim do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público. Wallber entrou em contato com o promotor do GAECO que determinou que fosse confirmada a prisão, pois não conhecia nenhum delegado com o nome do suspeito.
Em um última tentativa, o suspeito apresentou uma carteira de delegado dos Direitos Humanos, mas que, segundo Walber Virgolino, também é falsa. “É uma carteira que com certeza ele comprou”, completou. O corregedor disse acreditar que o homem já tenha aplicado golpes no semelhantes.
Além da carteira falsa, com o suposto delegado também foi encontrado um par de algemas e um colete da polícia. Ele foi levado para a Central de Polícia da capital e deve responder por usurpação de função pública e falsidade ideológica.
Comentários